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Tarifas de Trump: veja os países afetados pela medida até agora

No último sábado (1º), Trump assinou três decretos impondo tarifas de 25% sobre produtos do México e do Canadá

Bandeira dos EUA/ Foto: Freepik
Bandeira dos EUA/ Foto: Freepik

O presidente dos EUA, Donald Trump, assumiu seu novo mandato em 20 de janeiro e, nas primeiras semanas no cargo, impôs tarifas sobre produtos importados.

Desde que tomou posse, Trump já anunciou aumentos tarifários para produtos do Canadá, México e China, que estão entre os principais parceiros comerciais dos EUA.

No último sábado (1º), Trump assinou três decretos impondo tarifas de 25% sobre produtos do México e do Canadá, além de uma taxa de 10% sobre as importações da China. A medida entra em vigor nesta terça-feira (4). Como resposta, o Ministério do Comércio da China informou que aplicará tarifas retaliatórias contra os EUA: 15% sobre produtos de carvão e gás natural liquefeito e 10% sobre petróleo bruto, máquinas agrícolas e carros de grande cilindrada.

Além disso, Trump também anunciou tarifas de 25% sobre as importações do México, que deveriam entrar em vigor nesta terça-feira. No entanto, a medida foi suspensa por um mês, segundo os governos dos dois países, após um acordo negociado entre o republicano e a presidente Claudia Sheinbaum na segunda-feira (3).

O presidente dos EUA também impôs uma tarifa de 25% sobre produtos importados do Canadá e uma tarifa de 10% sobre o petróleo.

Por fim, há menos de uma semana, os EUA e a Colômbia tiveram um conflito comercial que, no entanto, não resultou na imposição de tarifas.

Brasil pode ter ‘oportunidade’ após tarifas da China aos EUA

O Brasil pode ter uma nova “janela de oportunidade” no aumento de exportações de petróleo para a China, após o país asiático decidir impor tarifas de 10% sobre as importações de petróleo bruto dos EUA, disse o presidente do IBP (Instituto Brasileiro do Petróleo) nesta terça-feira (04).

Com uma média de 720.000 barris por dia, o Brasil foi o sétimo maior fornecedor de petróleo para a China no ano passado, de acordo com dados da StoneX até setembro.

“Pode acontecer realmente um incremento”, disse Roberto Ardenghy, do IBP, que representa as petroleiras no Brasil.