A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), disse ao jornal O Globo que vai aprentar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) um “cardápio de possibilidades” para que o governo comece a cortar gastos.
Tebet destacou ainda que é possível reduzir as despesas do governo sem comprometer os investimentos sociais.
Segundo a ministra, as pastas do Planejamento e da Fazenda já vinham trabalhando em torno dessas medidas e, a partir de agora, isso será intensificado.
Quanto aos gastos específicos que devem ser revistos pelo governo, Simone Tebet afimrou que “tudo, a princípio, está na mesa”.
“Vamos limpar, sob a ótica do que é viável politicamente, o que atenderia a vontade não só do presidente Lula, mas também do Congresso Nacional. Esse filtro a gente ainda não fez. Se eu ficar muito focada na desvinculação, dá a entender que é a primeira medida, e não é”, afirmou a ministra do desenvolvimento.
Haddad diz que governo está fazendo revisão na agenda de gastos
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta quinta-feira (13) que as equipes estão intensificando suas atividades na agenda de revisão de gastos, com a intenção de apresentar o Orçamento de 2025 estruturalmente “bem montado” e que ele passe “tranquilidade” sobre as questões fiscais nacionais.
Ao lado da ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), Haddad declarou que a intenção é que, até o final de junho, haja uma “clareza” no plano da peça orçamentária de 2025 – em relação às despesas.
“E começamos aqui a discutir também, obviamente, 2025, a agenda de gastos. A equipe já está montada, e o que pedimos foi a intensificação dos trabalhos, para que até o final de junho possamos ter clareza do orçamento de 2025, estruturalmente bem montado, para passar tranquilidade sobre o endereçamento das questões fiscais do país. Então vamos manter um ritmo mais intenso de trabalho neste mês”, afirmou o ministro, de acordo com o “Suno”.
Além disso, Haddad também lembrou que a peça orçamentária começará a ser montada no início do mês de julho para chegar às mãos do Congresso em agosto.