A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), declarou neste sábado (31) que a meta fiscal de 2024 será cumprida. Em sua fala na Expert XP 2024, ela afirmou: “Temos de garantir previsibilidade, transparência, segurança jurídica e assegurar que o arcabouço fiscal veio para ficar”.
“Além da revisão de cortes verticais, como fraudes, erros e desperdícios, nós já estamos trabalhando no segundo eixo, que é o sombreamento; temos muitas políticas públicas que estão mirando o mesmo objetivo”, afirmou Tebet.
Em relação à integração de políticas públicas — inseridas no projeto do PLOA —, a ministra disse que elas incorporam o segundo eixo, que está sendo intitulado pela pasta como “modernização das vinculações”.
Tebet diz que há questões que a incomodam sobre os gastos públicos
Em continuidade à sua fala, Tebet pontuou que há questões que não a agradam em relação aos gastos.
“É preciso analisar e cortar em alguns aspectos, mas também é preciso rever a questão dos subsídios e dos gastos creditícios financeiros e, especialmente, dos gastos tributários. Hoje, eles consomem quase 6% do PIB brasileiro”, disse a ministra.
No final da tarde deste sábado, a ministra participou do painel “Sob o olhar delas: O Brasil de hoje e o país que queremos”.
Tebet diz que Brasil tem que crescer sem dar ‘voos de galinha’
A ministra do Planejamento e Orçamento do Brasil, Simone Tebet (MDB), declarou neste sábado (31) que o Brasil precisa crescer de forma sustentável para não dar “voos de galinha”. A afirmação foi feita durante o painel “Sob o olhar delas: o Brasil de hoje e o país que queremos”, na Expert XP 2024.
Quando questionada sobre quais medidas poderiam ser tomadas para tornar o Brasil um país atraente para investimentos, Tebet iniciou sua fala trazendo números que considera “de destaque”.
“O Brasil teve um crescimento do PIB acima do esperado em 2023, e o mesmo vai acontecer em 2024. Em relação ao emprego, estamos com o menor índice de desemprego na série histórica, com 6,9% de desempregados. Nós já formamos, no período de um ano e nove meses, quase 3 milhões de trabalhadores.”