Economia

Tesouro: DF e Maranhão lideram alta de despesas entre Estados

De acordo com o relatório do Tesouro, as despesas correntes cresceram em todos os Estados na comparação entre os bimestres

Foto: Freepik
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O Distrito Federal e o Maranhão tiveram as maiores altas das despesas correntes até outubro de 2024, em comparação com o mesmo período de 2023, em termos percentuais e nominais, conforme o Relatório Resumido de Execução Orçamentária do Tesouro Nacional, divulgado nesta terça-feira (3).

Os dois estados apresentaram crescimento de 20% e 19% respectivamente. Enquanto isso, o Rio Grande do Sul e Minas Gerais tiveram as maiores quedas no mesmo período, de 5% e 8%, respectivamente.

De acordo com o relatório do Tesouro, as despesas correntes cresceram em todos os Estados na comparação entre os bimestres. Já com relação às receitas, os Estados que mostraram os maiores aumentos no período foram Maranhão (31%) e Amapá (23%).

“Na comparação com o mesmo bimestre de 2023, todos os Estados apresentaram elevação em suas receitas correntes realizadas, sendo as menores elevações verificadas nos Estados de Rio Grande do Sul (6%), Rio de Janeiro (6%) e Mato Grosso do Sul (6%)”, apontou o texto, segundo o “Valor”.

Além disso, o relatório do Tesouro também mostrou que, no quesito despesas com educação em relação aos gastos totais, os Estados que lideraram foram Acre e Paraná, com 24%, e Paraíba com 22%. As menores despesas foram observadas no Rio de Janeiro, com 9%, e no Espírito Santo, com 11%.

O valor das receitas correntes menos as despesas correntes empenhadas, a poupança corrente, foi maior no Amapá (39,7%), Mato Grosso (28,6%) e Espírito Santo (27,9%), enquanto o pior resultado foi observado no Rio de Janeiro, com 7,4%.

Tesouro Direto: taxa de título de inflação dispara acima de 7%

Na retomada das operações do Tesouro Direto, que foram suspensas na sessão desta quarta-feira (27), devido à alta volatilidade dos juros, as taxas dispararam, com o título de inflação que vence em 2035 pagando retorno superior a 7,05% ao ano.

A suspensão é um procedimento padrão do Tesouro Nacional em momentos de grande oscilação das taxas, com o intuito de proteger o mercado de movimentos bruscos e desordenados.

Entre os prefixados, o título com vencimento em 2027 chegou a 13,61% ao ano, enquanto o de vencimento para 2031, foi a 13,40%, também os maiores patamares de 2024, segundo o “InfoMoney”.

Parte desse movimento se deve às notícias de que o governo federa incluirá no pacote fiscal, que será anunciado oficialmente na noite desta quarta-feira,  a isenção do IR (Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.

O mercado se preocupa porque, ao mesmo tempo que as medidas cortaram as despesas também abririam mão de receitas, o que pode afetar a eficácia do pacote, disseram analistas, segundo o veículo. 

A relação entre as taxas e preços dos títulos é inversa, sendo assim, quando os juros sobem, os preços dos papéis caem, o que pode representar perdas momentâneas para quem já possui os títulos.

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