Os títulos prefixados do Tesouro Direto apresentam alta das taxas de juros nesta sexta-feira (8), refletindo dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). A maior alta é do Tesouro Prefixado 2025, que oferecia rentabilidade anual de 11,87% às 15h30, superior aos 11,60% na quinta-feira (7). O Tesouro Prefixado 2029 e o 2033 ofereciam rentabilidade real de 11,67% e 11,76%, respectivamente.
Os Tesouro IPCA+ 2035 e 2045, atrelados à inflação, oferecem rentabilidade de 5,43%, enquanto o 2026, entrega taxa de 5,20%, superior aos 5,17% registrados ontem. Os Tesouros IPCA+ com juros semestrais também apresentaram alta. O 2032, 2040 e 2055 ofereciam rentabilidade semestral de 2,51%, 5,47% e 5,57%, respectivamente.
O IPCA de março divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), disparou 1,62%, maior alta vista no mês desde 1994, antes da implantação do Plano Real. No ano, o IPCA acumula alta de 3,2% e no acumulado dos últimos 12 meses, atinge 11,30%, acima do esperado
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O índice oficial da inflação no Brasil foi puxado pelos preços dos combustíveis, em especial da gasolina, que subiu 6,95% no mês. Os aumentos refletem o reajuste anunciado pela Petrobras desde 11 de março. Os grupos de transportes e de alimentação e bebidas, que possuem maior peso no IPCA, tiveram as maiores altas, de 3,02% e 2,42%, respectivamente. À exceção do grupo de Comunicação, os outros oito grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram alta em março.
Os títulos do Tesouro Direto são investimentos de renda fixa, que anunciam, no momento da compra, a rentabilidade da aplicação. As variações das taxas atingem somente os investidores que resgatam os investimentos antes do fim do período acordado com o Tesouro Direto. Caso o investidor resgate o título em seu vencimento, o retorno é correspondente ao valor acordado na hora da compra.
