Tesouro Direto: prefixados sobem nesta quarta-feira

Na terça-feira (04), os títulos do Tesouro Direto subiram

Os títulos prefixados negociados no Tesouro Direto avançam nesta quarta-feira (05). Por outro lado, os títulos IPCA+ não apresentam perdas ou avanços. Na terça-feira (04), os títulos subiram.

Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 11,56%, com investimento mínimo de R$ 31,34. Na terça-feira, a rentabilidade foi 11,57%. O Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 11,61%, acima dos 11,60% apresentados anteriormente. O Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, registra uma rentabilidade anual de 11,76%, ante 11,75% registrado anteriormente.

Os Tesouros IPCA+ 2035 e 2045 apresentam desempenho neutro nesta quarta-feira. Os títulos registram retorno de 5,66%, mesmo valor apresentado anteriormente. O Tesouro IPCA+ 2055 também não apresenta quedas ou perdas, gerando rentabilidade de 5,70%.

O desempenho dos títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no exterior e no Brasil. O índice de gerentes de compras (PMI, em inglês) do setor de serviços dos EUA teve ligeiro recuo de 0,2 ponto porcentual entre os meses de agosto e setembro, caindo de 56,9 para 56,7. Os dados são do Instituto para Gestão da Oferta (ISM, em inglês).

O PMI composto global avançou de 49,3 em agosto a 49,7, informaram nesta quarta-feira a S&P Global e o JP Morgan. Apenas no setor de serviços, o PMI global foi de 49,3 em agosto a 50,0 em setembro.

No Brasil, a produção industrial caiu 0,6% entre os meses de julho e agosto, eliminando o avanço de 0,6% que havia registrado no mês anterior, segundo a Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com o resultado, o setor ainda se encontra 1,5% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020).

O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. O OCDE (Conselho da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) reconheceu a Ucrânia como membro potencial da organização, seguindo pedido do primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal.