Zelensky pede soldados

Trump dá 100 dias para acabar com guerra na Ucrânia

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reiterou que qualquer acordo de paz com os russos deve ser acompanhado por supervisão milita

Foto: Donald Trump / Divulgação Casa Branca
Foto: Donald Trump / Divulgação Casa Branca

O presidente dos EUA, Donald Trump, deu um prazo de 100 dias para o enviado especial da Casa Branca, Keith Kellogg, encerrar a guerra na Ucrânia. Poucos acreditam que isso seja possível, mesmo que a Rússia tenha sinalizado, nesta quarta-feira (22), que Moscou vê uma janela de oportunidade para forjar acordos com o novo governo, após Trump sugerir impor novas sanções caso o país se recuse a negociar um cessar-fogo.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, por sua vez, reiterou que qualquer acordo de paz com os russos deve ser acompanhado por supervisão militar e solicitou um efetivo de 200 mil soldados europeus para manutenção da paz.

“Se não fizermos um ‘acordo’, e em breve, não terei outra escolha senão impor altos níveis de impostos, tarifas e sanções a qualquer bem vendido pela Rússia aos Estados Unidos”, disse Trump em sua rede Truth Social. As informações são da Exame.

O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, respondeu nesta quarta-feira, afirmando que Moscou vê uma “pequena janela de oportunidade” para negociar um acordo com Trump, mas ele não citou especificamente a questão com a Ucrânia.

Trump sugere Musk e Ellison, da Oracle, como compradores do TikTok

O presidente dos EUADonald Trump, disse na terça-feira (21), durante uma coletiva de imprensa sobre infraestrutura de IA (inteligência artificial), que estaria aberto à ideia de Elon Musk, dono da Tesla (TSLA34) e da rede social X (antigo Twitter), ou Larry Ellison, presidente da Oracle, adquirirem o TikTok.

Trump reiterou que deseja que os EUA possuam metade da empresa — ainda é um mistério ao que isso implica exatamente.

“Parece que ele está falando sobre uma nacionalização parcial do TikTok”, afirmou, de acordo com o Valor, Nicholas Creel, professor-assistente de direito empresarial na Georgia College and State University, à Barron’s. O especialista acrescentou que isso não pode acontecer sem a ação do Congresso.