
O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou na segunda-feira (3) que um acordo de livre comércio com a Argentina será considerado.
Durante discurso na Casa Branca, o republicano aproveitou para elogiar o presidente argentino, Javier Milei, afirmando que ele é um “grande líder” e que “está fazendo um grande trabalho”.
O tema sobre comércio entre os países tem sido o principal destaque da agenda do presidente, que na ocasião também confirmou que as taxas de 25% sobre importações do México e do Canadá começam a valer nesta terça-feira (4). Foi confirmada também a adição de 10% em tarifas sobre os produtos chineses.
Trump disse que estava usando tarifas para “punir” países que, segundo ele, estavam tirando da economia dos EUA sem dar o suficiente em troca, de acordo com a “CNN Brasil”.
O secretário de Comércio Howard Lutnick disse que empresas globais podem evitar tarifas se investirem na produção nos EUA, como a TSMC. A fabricante de chips taiwanesa anunciou um investimento de US$ 100 bilhões nos EUA.
Fed: impacto da política de Trump levanta receios sobre inflação
As primeiras diretrizes de política econômica do presidente dos EUA, Donald Trump, têm alimentado preocupações no Fed (Federal Reserve) — o Banco Central norte-americano — em relação ao risco de alta da inflação. O receio surge à medida que empresas informam a autarquia que planejam aumentar preços para repassar os custos das tarifas de importação. As informações constam na ata da última reunião do Fed, divulgada nesta quarta-feira (19).
No último encontro do Fomc (Federal Open Market Committee), encerrado em 29 de janeiro, os membros decidiram por unanimidade manter os juros na faixa atual de 4,25% a 4,50%.
“Houve discussão sobre a possibilidade de desacelerar ou pausar a redução dos ativos do balanço, considerando a dinâmica em torno do teto da dívida federal, que voltou a vigorar”, diz a ata.
Os investidores aguardavam a divulgação do documento em busca de sinais sobre como as autoridades norte-americanas avaliam as novas políticas comerciais do governo Trump, em um encontro que manteve a taxa de juros inalterada.