Donald Trump, o presidente dos EUA, está demonstrando otimismo com a possibilidade de chegar a um acordo comercial com a China, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, nesta sexta-feira (11).
O cenário atual é de escalada da guerra comercial entre os países, com as tarifas de importação dos EUA aos produtos chineses chegando a 145%, enquanto a China retaliou com taxas de 125%.
“O presidente deixou bem claro que está aberto a um acordo com a China”, disse Leavitt em coletiva de imprensa. “Se a China continuar retaliando, isso não será bom para ela”, acrescentou.
Trump afirma que adoraria fazer acordo com a China
O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira (10) que adoraria firmar um acordo com a China para encerrar a escalada da guerra comercial entre os dois países.
Trump fez os comentários durante uma reunião de seu gabinete, aberta à imprensa.
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, também participou da reunião e declarou que, ao se fechar um acordo com os países, haverá mais certeza sobre a política comercial, conforme antecipou o Investing.
EUA não descarta extensão de interrupção de tarifas
O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira (10) que “não descarta” a possibilidade de estender o prazo de suspensão de tarifas, atualmente em 90 dias, segundo a emissora norte-americana CNBC.
A declaração foi feita na saída da reunião do gabinete presidencial, na qual o presidente fez ponderações sobre a interrupção da aplicação das taxas.
Durante a reunião, Trump se referiu à quarta-feira (9) como “o maior dia da história”, mas ponderou que “há problemas de transição” que podem ocorrer durante esse período de adaptação, que também abre espaço para negociação.
“Se não conseguirmos um acordo, então voltamos para onde estávamos”, afirmou. “Estamos tentando fazer com que o mundo nos trate de forma justa”, disse, de acordo com o Valor.
Além disso, Trump aproveitou a ocasião para elogiar seu gabinete, responsável pela elaboração dos planos de acordos comerciais e das negociações com a China. Ele também mencionou que pode usar os recursos arrecadados com as tarifas “para reduzir a dívida” dos EUA.