O presidente dos EUA, Donald Trump, conversará com o presidente da China, Xi Jinping, ainda nesta terça-feira (4), após o governo chinês anunciar tarifas em retaliação às taxas impostas pelo mandatário norte-americano.
O Ministério do Comércio da China anunciou, nesta terça-feira, uma tarifa de 15% sobre o carvão e o gás natural liquefeito dos EUA, além de uma taxa de 10% sobre o petróleo bruto, equipamentos agrícolas e alguns veículos, com vigência a partir da próxima segunda-feira (10).
A conversa entre Trump e Xi foi confirmada por Peter Navarro, principal conselheiro de comércio do presidente norte-americano, durante um evento do Politico Live.
Questionado sobre como os consumidores e empresas dos EUA deveriam interpretar as tarifas impostas à China, Navarro respondeu ao Politico: “Vamos ver o que acontece com a ligação de hoje”. As informações são do Valor.
Trump: não é ‘apropriado’ falar sobre decisão do Fed agora
O presidente dos EUA, Donald Trump, evitou comentar a decisão do Fed (Federal Reserve) sobre os juros do país. O comitê da autarquia anunciou nesta quarta-feira (29) a manutenção da taxa de juros inalterada.
Trump foi questionado sobre o tema durante a cerimônia de assinatura da lei que libera a deportação de imigrantes por crimes não violentos.
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“Não é apropriado falar sobre a decisão do Fed agora, nesta ocasião”, disse o republicano a um dos repórteres presentes na cerimônia, conforme publicou o InfoMoney.
Paralelamente, o presidente do Fed, Jerome Powell, também evitou comentar as declarações de Trump sobre a necessidade de reduzir os juros nos EUA.
Fed escolhe manter cautela enquanto aguarda movimentos do presidente
O Fed (Federal Reserve), banco central dos EUA, decidiu manter a taxa de juros do país inalterada, na faixa de 4,25% a 4,50% ao ano, em decisão informada nesta quarta-feira (29). A decisão já era esperada pelos agentes do mercado financeiro e especialistas reforçaram a influência que as expectativas sobre o novo mandato de Donald Trump impuseram sobre a decisão.
A decisão do Fed foi unânime, logo na primeira reunião do Fomc (Comitê de Mercado Aberto) na volta de Trump à Casa Branca.
“Já havia a expectativa de que o FED aguardaria os próximos passos de Trump para que, na próxima reunião em março, considerasse mudanças. Essas mudanças foram influenciadas, principalmente, pela nova política de tarifas, tributos e cortes de gastos da nova administração presidencial”, indicou Alexandre Dellamura, head de conteúdo da Melver e mestre em economia.
