EUA

Trump: tarifas inflariam preços de produtos dominados pela China

Trump assumirá o cargo em 20 de janeiro e, ao descrever tarifas como “a palavra mais bonita do dicionário”

Fonte: Canva Pro
Fonte: Canva Pro

A participação dos produtos chineses nos EUA: fabricantes chineses representam quase 100% das importações de diversos bens de consumo no país. Isso significa que as tarifas propostas pelo presidente eleito Donald Trump inevitavelmente deixarão os consumidores norte-americanos sem opção além de pagar mais, mostrou a análise da Nikkei Asia.

Trump assumirá o cargo em 20 de janeiro e, ao descrever tarifas como “a palavra mais bonita do dicionário”, afirmou que irá impor taxas de 25% sobre o México e o Canadá, além de tarifas adicionais de 10% sobre a China como uma de suas primeiras ações. As informações foram obtidas pelo Valor.

Durante a campanha, Trump também ameaçou tarifas de até 60% sobre produtos chineses — um aviso direcionado à segunda maior economia do mundo e principal rival dos EUA.

Mesmo que o México tenha se tornado o maior parceiro comercial dos EUA, as importações da China — principalmente produtos de consumo — ainda respondem por 13,7% de todos os itens estrangeiros.

Rússia rejeita pedido de Trump por cessar-fogo

Rússia rejeitou o pedido do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, por um cessar-fogo imediato na Ucrânia, segundo informações do “Valor Econômico”. 

Nesta quinta-feira (26), o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, participou de uma coletiva de imprensa online, em que afirmou que um “cessar-fogo é um caminho para lugar nenhum” na guerra.

Apesar disso, ele disse que a Rússia está pronta para negociações sobre um acordo de paz duradouro.

Lavrov afirmou que a Ucrânia usaria um possível cessar-fogo para se fortalecer militarmente. “Precisamos de acordos conclusivos e juridicamente vinculantes que criem todas as condições para garantir a segurança da Federação Russa e, claro, os legítimos interesses de segurança de nossos vizinhos”, afirmou.

Segundo Trump, Putin poderia manter o controle de quase 20% do território ucraniano ocupado atualmente pela Rússia. Enquanto isso, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que o governo poderia usar formas diplomáticas de recuperar o território.