A UE (União Europeia) aprovou suas primeiras contramedidas perante as tarifas recíprocas do presidente dos EUA, Donald Trump, nesta quarta-feira (9). Uma lista de produtos americanos está sujeita as tarifas de resposta e somam US$23,200 bilhões em taxações.
Uma série de produtos; incluindo soja, suco de laranja, carne e motocicletas; estão na linha de fogo do bloco. As tarifas decididas vieram após os países membros manifestarem desejo de retaliar a taxação sobre aço e alumínio europeu em 25%. As respostas da Europa entram em vigor a partir de 15 de abril.
“A UE considera as tarifas americanas injustificadas e prejudiciais, causando prejuízos econômicos a ambos os lados, bem como à economia global. A UE declarou sua clara preferência por encontrar soluções negociadas com os EUA, que sejam equilibradas e mutuamente benéficas”, afirmou o bloco em nota.
“Essas contramedidas podem ser suspensas a qualquer momento, caso os EUA concordem com um resultado negociado justo e equilibrado”, afirmou a comissão, em um comunicado.
UE espera para ver
Segundo fontes, por enquanto, a meta é implantar uma resposta lenta e deliberadamente, esperando que o enorme mercado consumidor da Europa e o significativo poder econômico sejam suficientes para estimular Washington a encontrar uma solução.
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“A Europa está sempre pronta para um bom acordo”, disse Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, esta semana. “Mas também estamos preparados para responder por meio de contramedidas e defender nossos interesses.”
China aumenta tarifas contra os EUA a 84% em resposta à Trump
A China respondeu de forma contundente à escalada tarifária de Donald Trump, decidindo aumentar significativamente as tarifas de importação sobre produtos americanos.
O Ministério das Finanças chinês anunciou nesta quarta-feira (9) que, a partir de amanhã, as tarifas sobre as importações dos EUA subirão para 84%.
Escalada das Tensões Comerciais
Esse ajuste representa um grande salto em relação aos 34% de tarifas que haviam sido estabelecidos pelo governo chinês na semana anterior, acirrando ainda mais as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo, no meio de uma disputa por influência global e proteção de mercados internos.
Além disso, a China incluiu seis empresas americanas em sua lista de instituições “não confiáveis” e adicionou 12 organizações dos EUA à sua lista de controle de exportações.
