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União fecha 2023 com patrimônio líquido negativo de R$ 5,586 tri, diz Tesouro

Os recebíveis do Tesouro Nacional perante as instituições financeiras apresentaram forte redução de saldos devedores a partir de 2015

Foto: Freepik
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O patrimônio líquido da União, ou seja, a diferença entre o total de ativos e passivos da administração pública, ficou negativo em R$ 5,586 trilhões em 2023, o que corresponde a um aumento nominal de R$ 234 bilhões (4,4%) em relação a 2022. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (3) pelo Relatório Contábil do Tesouro Nacional de 2023.

Os ativos da União avançaram de R$ 6,71 trilhões para R$ 7,37 trilhões. Contudo, esse crescimento não superou a elevação do passivo da União, que passou de R$ 12,06 trilhões para R$ 12,96 trilhões no período analisado.

Já os recebíveis do Tesouro Nacional perante as instituições financeiras apresentaram forte redução de saldos devedores a partir de 2015. Conforme dados do Tesouro, esse fato ocorre devido a amortizações antecipadas do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Em 2021 e 2022, foram amortizados R$ 76 bilhões e R$ 83 bilhões, respectivamente. Já em 2023, o total de amortizações chegou a R$ 19,0 bilhões.

Sobre o estoque administrado de créditos tributários e de dívida ativa, o montante somou R$ 5,51 trilhões. Desse montante, somente R$ 885 bilhões foram reconhecidos no ativo, líquidos de ajustes para perdas, o que, de acordo com o relatório, evidencia uma expectativa de recuperação baixa.

“Entre os fatores que impactam essa estimativa estão as possibilidades de ampla defesa administrativa e judicial do contribuinte e de adesão a programas de parcelamentos de longo prazo”, destacou o Tesouro.

Apple (AAPL34) entra na mira de reguladores da União Europeia de novo

Os reguladores da União Europeia declararam que a Apple (AAPL34) está violando as novas regras da área de tecnologia por não permitir que os clientes da App Store sejam direcionados para alternativas.

A Comissão Europeia, o braço executivo da UE, informou que abriu uma nova investigação contra a Apple (AAPL34) relacionada aos novos termos contratuais com desenvolvedores, conforme informações divulgadas pela rede de TV CNBC.

Além da Apple, a UE abriu investigação sobre a Alphabet e a Meta em março. As acusações foram baseadas em uma nova lei chamada Lei dos Mercados Digitais, que tem o objetivo de limitar o poder das grandes empresas de tecnologia.