A venda de imóveis residenciais novos aumentou 23,8%, na comparação anual, na cidade de São Paulo em julho, para 5.373 unidades. Já os lançamentos dispararam 165,3%, a 6.934 unidades residenciais, as informações são da Valor.
Quando considerados os 12 meses encerrados em julho, o aumento chega a 38,6% no número de vendas e de 53,9% para os lançamentos.
De acordo com o vice-presidente de incorporação e terreno urbanos do Secovi-SP, Emilio Kallas, no acumulado deste ano as vendas devem somar 60 mil imóveis e os lançamentos devem ficar entre 65 mil e 70 mil unidades. A base de comparação do segundo semestre do ano passado é muito elevada.
Para Kallas um segundo ponto que influenciou na desaceleração do crescimento é que existem incorporadoras adiando parte dos lançamentos para rever viabilidades em meio a expressivas altas dos custos de construção.
Em julho deste ano o Valor Geral de Vendas (VGV) comercializado apresentou um recuo de 6,2%, se comparado com o mesmo período em 2020, para R$ 2,4 bilhões, como foi exposto no Índice Nacional de Custo de Construção (INCC-DI).
Como consequência das elevações no custo, o preço médio das unidades comercializadas, em São Paulo, pode aumentar. Kallas explica que companhias que desenvolvem apartamentos entre R$ 180 mil e 250 mil estão aumentando para R$ 200 mil a 320 mil.