Vendas de incorporadoras chinesas despencam em janeiro

Incorporadoras financeiramente mais frágeis apresentaram queda nas vendas de mais de 70% no mês passado.

Em meio ao cenário de escassez, com um movimento de trazer de volta o interesse dos compradores de imóveis, as incorporadoras imobiliárias da China começaram 2022 com vendas enfraquecidas, apontam levantamento do CRIC de Xangai.

Embora haja recentes tentativas de Pequim de aliviar algumas restrições ao setor, os relatórios de vendas contratadas de janeiro divulgados nos últimos dias por mais de uma dúzia de incorporadoras chinesas mostraram quedas anuais variando de cerca de 10% a mais de 80%.

China Aoyuan Group, Modern Land(China) e Fantasia Holdings Group, que são incorporadoras financeiramente mais frágeis, apresentaram queda nas vendas de mais de 70% no mês passado em comparação com um ano atrás.

O setor obteve queda anual durante o período de sete anos consecutivos.A situação da China Evergrande Group intensificou os problemas financeiros a ponto de assustar o mercado no ano passado. Atualmente a dívida da gigante incorporadora representa 3% do Produto Interno Bruto do país oriental.

A Evergrande, que deixou de pagar seus títulos em dólar, não divulgou os números de janeiro, mas suas divulgações no início deste mês mostraram que suas vendas de novas casas pararam nos últimos meses de 2021.

Ao todo, as vendas contratadas totais das 100 maiores incorporadoras do país tiveram uma queda de quase 40% na comparação anual de janeiro, de acordo com dados do provedor de dados chinês CRIC.

 

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