A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) prevê que as vendas de Páscoa devem movimentar R$ 2,160 bilhões no varejo.
Sobre novos empregos, a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab) relatou que a data motivou a criação de cerca de nove mil postos de trabalho temporários, tanto em fábricas quanto em pontos de venda. As contratações tiveram início ainda no segundo semestre de 2021.
O dado indica que o setor vem se recuperando das consequências da pandemia. De acordo com a Abicab, a produção de chocolates subiu 44% nos três primeiros trimestres de 2021, ante o mesmo período de 2020. No entanto, em um cenário marcado pela inflação, queda na renda dos brasileiros e impactos econômicos da guerra na Ucrânia, o valor dos ovos de Páscoa pesa no bolso do consumidor.
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O presidente da Confederação, Ubiracy Fonseca, afirmou que o preço é influenciado por vários fatores. “O cacau, o açúcar e o leite, por exemplo, assim como a variação do dólar, contratações, distribuição e impostos, também influenciam na formação do preço. No caso dos ovos de Páscoa, há de se considerar um processo de produção de alta complexidade, custos de embalagem, armazenagem e logística”, disse.
A alternativa, impulsionada pela pandemia, de comércio online, deve continuar em alta. Para estimular as vendas, os empresários apostam no comércio virtual, que cresceu durante a pandemia de Covid-19. O e-commerce se tornou a preferência de 71% dos brasileiros, segundo a ConQuist Consultoria.
