Vendas no varejo brasileiro sobem 0,1% em abril

Na comparação com abril de 2022, o varejo restrito subiu 0,5%. O comércio restrito acumula alta de 0,9% no resultado acumulado em 12 meses

O volume de vendas no setor de varejo registrou um aumento de 0,1% em abril, em relação ao mês anterior, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (14). No mês de março, o comércio havia apresentado um crescimento de 0,8% em relação a fevereiro. As informações são do Valor Econômico.

Em relação a abril de 2022, o varejo restrito apresentou um aumento de 0,5%. No período acumulado de 12 meses até abril, o comércio restrito registrou um crescimento de 0,9%. Já no acumulado do ano de 2023, até abril, houve um crescimento de 1,9%.

De acordo com a mediana das projeções de 25 bancos e consultorias, os analistas esperavam uma queda de 2,2% no volume de vendas no varejo. O intervalo das projeções variava entre uma queda de 4,4% e um recuo de 0,2%.

Em relação a março, o comércio ampliado havia registrado um avanço de 3,7%, após uma divulgação inicial de 3,6%. Na comparação com abril de 2022, o volume de vendas do varejo ampliado subiu 3,1%. A expectativa mediana, pelo Valor Data, era de alta de 1,8%. As projeções variavam entre queda de 0,5% e aumento de 5,2%.

Amazon (AMZO34) abre logística própria para varejistas do Brasil

A Amazon (AMZO34) decidiu abrir, neste mês, o seu modelo logístico a todos os vendedores de São Paulo que quiserem fazer parte de sua plataforma de vendas, na primeira abertura de seu sistema de armazenagem e entregas desde que anunciou a sua implementação no país, em 2020.

Até então, o “Fulfillment by Amazon” (FBA), sistema de logística própria da empresa, um dos pilares do modelo de crescimento da empresa no mundo, estava disponível para vendedores com conta registrada na Amazon e optante do Simples Nacional, com endereço e Inscrição Estadual nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro ou Paraná. As informações são do jornal “Valor Econômico”.

A empresa, em maio, somava 50 mil vendedores brasileiros em sua plataforma. Apesar do crescimento mais recente (eram 40 mil ao fim de 2022, alta de 25% em cinco meses) está abaixo do números de Magazine Luiza (MGLU3) e mesmo Americanas (AMER3).

A companhia liberou o FBA a vendedores não só com o Simples Nacional, mas de grande porte de São Paulo, optantes pelos regimes tributários de Lucro Real e Lucro Presumido.