O volume de vendas do varejo chegou a fevereiro 3% acima do nível de fevereiro de 2020, no pré-pandemia, como informou o Estadão. Os dados são da PMC (Pesquisa Mensal de Comércio) divulgados nesta terça-feira (25) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, as vendas operam 0,9% acima do pré-pandemia. Apenas os segmentos de artigos farmacêuticos, combustíveis, material de construção e supermercados estão operando acima do patamar pré-crise sanitária.
O segmento de artigos farmacêuticos opera em patamar 21,4% acima do pré-crise sanitária; combustíveis e lubrificantes, 10,9% acima; material de construção, 3,8% acima; e supermercados, 3,6% acima.
Os veículos estão 5,2% aquém do nível de fevereiro de 2020; móveis e eletrodomésticos, 14,1% abaixo; vestuário, 16,3% abaixo; equipamentos de informática e comunicação, 17,5% abaixo; outros artigos de uso pessoal e domésticos, 7,6% abaixo; e livros e papelaria, 40,0% abaixo.
IPCA-15 recua novamente e chega a 0,57% em abril
O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), prévia da inflação, desacelerou para 0,57%, em abril. A projeção manteve a tendência de desaceleração após ter alcançado 0,76% em fevereiro, desde então foram dois recuos, para 0,69% em março e de agora. O documento foi divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (26).
O índice desacelerou na comparação com março, quando ficou em 0,69%. Em abril de 2022, o IPCA-15 foi de 1,73%. Além disso, resultado ficou abaixo do esperado pelo consenso Refinitiv, que projetava um recuo para 0,61%.
Nos últimos 12 meses o IPCA-15 acumulou 4,16% , uma redução em relação aos 5,36% anotados nos 12 meses até março.