Nos Estados Unidos, a realização de eventos de casamento diminuíram diante das medidas restritivas para conter o coronavírus, mas agora estão passando por um processo de retomada. O fundador do site The Wedding Report,Shane McMurray, disse em entrevista ao The New York Times, que 1,3 milhão de casamentos aconteceram no país no último ano, na comparação com os habituais 2,1 milhões que eram realizados no período antes da pandemia.
Com o aumento da demanda de eventos matrimoniais, há um aquecimento da economia norte-americana, ocasionando a falta de locais disponíveis para reservas, escassez de fotógrafos, além do aumento nos preços dos serviços de bufê.
O setor de casamentos não voltou com a mesma força de antes, mas já demonstra uma rápida recuperação. Para McMurray, em 2022, o número de eventos deve saltar para o maior nível desde os anos 80.
Alguns especialistas estimam que o boom de casamentos é algo passageiro e que tendências como dividir um teto sem casamento podem passar a dominar. Minha intuição, de imediato, é que este não é um boom de casamentos; este é um boom de festas de casamentos ”, disse Jessamyn Schaller, economista do Claremont McKenna College, na Califórnia.
Porém, para o economista-chefe do site de empregos autônomos Upwork, Adam Ozimek, talvez os economistas estejam tendo uma perspectiva simplória em relação a capacidade da pandemia de colocar os EUA em uma trajetória social diferente.
Conforme sinalizado pela reportagem, parte dos norte-americanos acabaram economizando dinheiro durante a pandemia devido aos longos meses em casa, tendo também o mercado de ações em alta e aos repetidos cheques de ajuda financeira do governo como fator que auxiliou a poupar.