A XP elevou de 6,2% para 6,4% a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano. Por conta da alta dos preços das tarifas de energia elétrica.
O governo discute utilizar as receitas fiscais adicionais, oriundas da reforma tributária, para custear um “um novo programa Bolsa Família”.
Notícias Relacionadas
Economia
FGV: Brasil terá superávit comercial de até US$ 78 bi em 2024
A FGV apontou também incertezas no comércio mundial para 2025, por conta da eleição de Donald Trump nos EUA
Índice de Gerentes de Compras
EUA: PMI indica atividade empresarial em maior nível desde 2022
Índice aumentou para 55,3 neste mês e e seguiu-se a uma leitura de 54,1 em outubro; setor de serviços puxou o aumento
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou a manutenção da tarifa vermelha patamar 2 no mês de julho, que foi aprovada por quatro votos favoráveis a um. A partir disso, a taxa adicional passará de R$ 6,24 a cada 100 quilowatts-hora (kwh) para 9,49 kwh, ou seja, um reajuste de 52% (veja mais aqui).
Com o novo reajuste, a elevação no IPCA de julho será de cerca de 0,19 ponto percentual (p.p) na projeção da XP. “Por conta da crise hídrica, esse valor poderá ser ainda maior já em agosto, porque há riscos de faltar recursos para cobrir os custos da contratação de térmicas para manter o abastecimento energético no país. Por isso, a agência irá rever os parâmetros para cálculo da bandeira e colocar sob consulta pública ainda essa semana. Segundo técnicos da Aneel, o novo patamar da bandeira vermelha 2 deveria subir entre R$ 11,50 e R$ 12,00 a cada 100 kWh para cobrir todo o custo adicional com o acionamento de termelétricas ao longo do segundo semestre deste ano”, explica a corretora.
