Varejistas

XP: taxação das compras internacionais é positiva

Segundo a XP, as maiores beneficiadas seriam as varejistas de vestuário de média renda, como C&A (CEAB3), Guararapes (GUAR3) e Lojas Renner (LRNE3).

Foto: e-commerce/Freepik
Foto: e-commerce/Freepik

A XP viu o anúncio da aprovação da Câmara dos Deputados, referente ao encerramento da isenção de imposto para remessas internacionais de até US$ 50, como positivo.

Segundo a XP, as maiores beneficiadas seriam as varejistas de vestuário de média renda, como C&A (CEAB3), Guararapes (GUAR3) e Lojas Renner (LRNE3), além de players do comércio eletrônico como Magazine Luiza (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3).

Contudo, a companhia aponta que o novo imposto de 20% sobre compras internacionais ainda não é suficiente para encerrar a lacuna em relação aos players locais, considerando que o IDV (Instituto de Desenvolvimento do Varejo) defendeu uma alíquota de importação de 60%.

Vale lembrar que as companhias locais estão sujeitas a uma carga tributária de 70% a 110%.

Além disso, a Tamu deve ser lançada em território nacional em breve, com sua força de investimentos como um adicional para a competitividade local.

“A proposta seguirá para o Senado. Depois disso, o projeto deve ser aprovado pelo presidente, com notícias locais apontando que o governo se comprometeu a sancionar o novo imposto de importação. Se não houver vetos, a proposta terá efeito imediato”, explicou a XP, de acordo com o “Suno”.

Segundo o IDV, para os comerciantes e indústrias nacionais, o percentual justo ficaria em 60%.

“A alíquota de 60% atenderia ao conceito de isonomia. Qualquer número diferente de 60% sempre vai gerar falta de isonomia”, declarou o dirigente do IDV.

“Só existem duas alíquotas possíveis: a alíquota justa, de 60%, ou qualquer outra alíquota injusta, que vai ser menos que 60% e, quanto mais longe de 60% for, mais injusta será”, acrescentou.

XP: chefe da mesa macro institucional deixa cargo

O responsável pela mesa macro institucional da XP, Roberto Plinik, deixou a empresa. O movimento ocorreu após Pedro Sturm e Rafael Gouvea deixarem seus cargos na empresa.

Pedro Sturm era o chefe da mesa institucional de crédito privado da companhia. Já Rafael Gouvea era trader na equipe de Sturm. A XP não quis se pronunciar sobre o caso.

Plinik ingressou na empresa em 2021; antes disso, ele era diretor gerente do BofA (Bank of America). Além disso, segundo o “Valor”, ele também já atuou no Barclays e no Santander (SANB11).