A balança comercial é a diferença entre os valores das exportações (que o país vendeu) e as importações (que o país comprou) de um país em um determinado intervalo de tempo. Quando o volume financeiro de exportações é superior ao das importações, o país registra um superávit, ou seja, tem mais capital entrando do que saindo. O movimento inverso também pode ocorrer, ele é chamado de déficit. No entanto, quando os valores são iguais e não pende nem para um lado ou para o outro, então é estabelecido um equilíbrio comercial.
Um maior número de exportações quer dizer que os produtos produzidos no mercado interno foram vendidos, gerando uma entrada de capital. Além disso, essa venda perpassa inúmeras cadeias de produção, utilizando mão de obra e movimentando a economia doméstica. Vender os bens desenvolvidos é uma forma de captar recursos estrangeiros, como o dólar, que inclusive está significativamente mais valorizado que o real.
O outro lado da balança é a importação, que é o movimento oposto, quando produtos do exterior são adquiridos pelo Brasil. Desta forma é enviado capital brasileiro para outros países.
A balança comercial traz um cálculo para orientar se houveram mais exportações, importações, ou se foi estabelecido um equilíbrio comercial.
Vale destacar que, no caso do Brasil, que se encontra com uma moeda desvalorizada, os produtos vendidos ficam mais baratos, pois a moeda custa menos que a dos demais países — em especial o dólar e o euro – aumentando a competitividade e elevando a demanda pelos produtos.
Em contrapartida, quando a moeda do país de valoriza, os produtos importados ficam mais baratos, elevando o poder de compra do país. Mas os exportados ficam mais caros para os compradores estrangeiros.
Com isso, a balança comercial de um país reflete o cenário econômico internacional. Na prática, é como se fosse um grande mercado em que as transações ocorre por meio de oferta e demanda.