O empréstimo para o banco é realizado através do famoso CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que é um título emitido pela instituição para regular empréstimos de curto prazo entre as próprias organizações.
O CDI é uma forma dos bancos fecharem o caixa com saldo positivo. Isso porque esse valor, também conhecido como Índice de Brasileira, estabelece a proporção de capital que o banco precisa ter em relação aos empréstimos que pode oferecer.
Quando o banco fecha o dia no vermelho, segundo a norma, ele pega uma espécie de empréstimo de outra instituição para não descumprir a regra do Banco Central (BC) e o CDI é o papel usado nessas transações entre as organizações.
Durante o dia ocorre um grande fluxo de capital em um banco. Essas quantias podem sair do banco como empréstimos, investimentos, transferências, pagamentos, da mesma foram que pode entrar com outras operações, como depósitos e outras possibilidades.
Com isso, o BC, órgão regulador, determina quanto cada banco deve manter guardado. Esse dinheiro deve focar em uma conta da instituição que é chamada de depósito compulsório. Pois as entradas e saídas diárias fazem com que a companhia mantenha em sua posse apenas uma fração do dinheiro total de movimentam, o que pode gerar uma alavancagem, ou seja, eles podem dever mais do que realmente possuem.
Quando a instituição está com o valor menor que o previsto pelo órgão regulador, é necessário pedir um empréstimo. E nesse cenário, para evitar solicitar empréstimo do governo devido aos juros altos, as instituições emprestam dinheiro entre si.
Não é possível uma Pessoa Física investir “direto” no CDI, contudo, existem títulos atrelados ao CDI, ou seja, que pagam um percentual dessa taxa.