Educação financeira

Quem manda no jogo: CVM, BSM, MRP

Para que o mercado financeiro de capitais exerça sua função, há uma série de órgãos e diretrizes que o governam

Para que o mercado financeiro de capitais exerça sua função de ponte entre investidores, servindo ambiente de negociação de produtos financeiros, de forma eficiente e segura há uma série de órgãos e diretrizes que o governam. Aprenda o papel de cada um deles.

A priori, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), autarquia que supervisiona o mercado de investimentos, funciona como o principal órgão responsável por estabelecer normas para as transações feitas no mercado de ações brasileiro. A instituição autônoma fiscaliza, disciplina, normatiza e desenvolve os mercados de capitais e financeiro brasileiro.

Embora seja vinculada ao Ministério da Economia, a instituição atua de forma independente. Ela impulsiona o desenvolvimento do mercado, além de ter o propósito de assegurar sua integridade e estimular sua eficiência. Desta forma, o órgão regulamenta a negociação dos títulos de renda fixa e variável, e cria as regulações que padronizam as operações.

A BSM Supervisão de Mercados por sua vez, tem como objetivo  supervisionar os mercados que são administrados pela B3 e garantir um bom ambiente para quem atua no mercado financeiro. É uma empresa integrada pela própria bolsa de valores brasileira e funciona como um braço de autorregulação da B3.

O mercado de ações movimenta uma grande quantidade de dinheiro todos os dias. Seu funcionamento é bastante complexo. Por isso, a BSM faz a orientação aos mercados, monitorando as operações, as ofertas e os negócios realizados nos ambientes de negociação.

A empresa possui autonomia administrativa e também orçamentária para não ocorrer interferências do interesse privado.  A BSM também trabalha em coordenação com o Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Enquanto que o Planejamento das Necessidades Materiais (MRP) se responsabiliza em alimentar indicadores industriais como capacidade de trabalho de uma máquina, quantidade de matéria-prima necessária para fabricar algo, tempo de produção.

O MRP é a ferramenta central para otimizar este planejamento e equilibrar os níveis de estoque de matéria-prima e componentes, uma vez que ela calcula a necessidade de materiais em quantidade e em qual momento para um horizonte futuro pré-determinado, desde que se possua informações básicas da estrutura do produto e o tempo de fabricação ou compra de cada um dos itens na estrutura desses produtos.

O sistema MRP funciona de maneira por meio de três princípios que são aplicados nas etapas de produção das indústrias. São eles: demanda, que diz respeito a quantidade de itens que devem ser produzidos em determinado tempo; o saldo de estoque, quantidade de matéria-prima que a empresa tem disponível; e por fim, lista de materiais, uma relação com todos os recursos necessários para a produção.
 

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