As Small Caps são uma classe de empresas listadas na Bolsa de Valores que possuem menor valor de mercado. Ou seja, são pequenas companhias de capital aberto com baixa capitalização em comparação com as outras organizações listadas. O que justifica o nome Small (menor) Caps (capitalização).
As negociações das ações dessas empresas funcionam da mesma maneira que das companhias maiores, possuindo um ticker e sendo vendidas e compradas pelo Home Broker. A única coisa diferente é a classificação do market cap dos papéis.
As ações Small Caps são um conjunto de empresas negociadas em bolsa que possuem um menor valor de mercado. E além da baixa capitalização, algumas classificações podem considerar o volume de negociações ou o faturamento da organização.
A capitalização dessas organizações é inferior às demais empresas listadas. Contudo, ao investir nessas companhias, o indivíduo tem oportunidade de buscar maior retorno, devido a baixa capitalização e a menor liquidez.
Além das Small Caps, o mercado possui outras classificações que são definidas de acordo com o tamanho de uma companhia e seu valor de mercado (número de ações emitidas X cotação). Essas classificações podem ser em ordem crescente de market cap:
Nanocaps
As Nanocaps são o grupo de companhias que apresentam capitalização de mercado inferior a US$ 200 milhões e, por conta do alto custo para se manter na bolsa de valores, possui uma menor quantidade de empresas listadas.
Em geral, esse é um dos motivos que levam as companhias a abrirem capital quando já estão maiores e podendo diluir custos com taxas e auditoria.
Microcaps
As Microcaps são um grupo de organizações, também negociadas em bolsa, que detém um valor de mercado entre US$ 50 milhões e US$ 300 milhões. Por esse motivo, as empresas estão logo abaixo das Small Caps.
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Elas podem ser conhecidas por oscilarem bastante, pois os papéis de empresas menores possuem menor liquidez, gerando uma elevação ou retração mais acentuada.
Mid Caps
As Mid Caps possuem uma capitalização de mercado de US$ 2 a US$ 10 bilhões. Essas empresas costumam ser mais acompanhadas e ter uma menor volatilidade nas negociações.
Além disso, podem ser empresas que atuam no Brasil como no exterior, sendo mais conhecidas entre a população.
Large Caps
Já as Large Caps são as companhias que compõem grande parte do Ibovespa e possuem o maior peso no índice. Essa classificação possui valor de mercado de aproximadamente US$ 40 bilhões. As suas ações são acompanhadas por diversos agentes do mercado pela sua alta liquidez.
Assim como as Nanocaps, as Large Caps também são companhias de capital aberto, tendo o diferencial de possuir ações negociadas na bolsa estrangeira em razão da sua alta relevância para o mercado.
Mega Caps
Por fim, as Mega Caps também são Large Caps, porém, para fazer parte dela a empresa deve possuir um valor de mercado de US$ 200 bilhões. Essa classificação surgiu para diferenciar as principais e maiores do mundo de outras Large Caps. A Microsoft, Apple e Meta (ex-Facebook) são uns exemplos.
Por serem muito relevantes internacionalmente, os papéis de empresas desta classificação geralmente são negociados em várias bolsas ao redor do mundo.
Potencial de crescimento das Small Caps
Essas empresas têm uma grande probabilidade de dobrar de tamanho. Para exemplificar, é mais fácil uma companhia que tem R$ 1 bilhão de valor de mercado duplicar de tamanho do que uma companhia com valuation de R$ 100 bilhões.
Isso porque à medida que uma empresa cresce fica mais difícil ela continuar a percorrer esse caminho de expansão.
Outro ponto, é que uma empresa com menor valor de mercado possui mais chances de apresentar maiores resultados em relação a sua fase inicial, através das conquistas de market share, por exemplo. Desta forma, o ideal é investir em companhias que possuam um forte potencial de crescimento.
Riscos de investir em Small Caps
Mesmo com as vantagens, essas companhias possuem alguns riscos, segundo o Suno, elas têm uma vulnerabilidade economia, pois elas estão expostas às mudanças em um ambiente de crescimento econômico. Nesse sentido, essas companhias não são tão consolidadas, podendo ser afetadas por repentinas mudanças na macroeconomia.
Vale destacar, que por serem menos acompanhadas, a sua precificação é mais lenta, ou seja, o investidor acaba adquirindo um papel subprecificado, que levará um pouco mais de tempo para obter um menor desconto no valor em relação às outras empresas listadas.
Além disso, a volatilidade, que já foi mencionada, pode proporcionar um risco mais para a carteira do investidor, devido às quedas e avanços expressivos. Desta forma, o indivíduo precisa se acostumar com as oscilações, que podem ser, por exemplo, de dois dígitos.
