Profissional com mais de 15 anos de experiência no mercado financeiro, Felipe Souto já passou por empresas como Azimut Brasil e Ecoluz S.A, nas quais ocupou cargos de estratégia de crescimento orgânico, e hoje está na liderança da Bloxs, uma fintech com foco em investimentos alternativos.
Atuando desde 2017, a Bloxs tem a missão de fornecer acesso fácil a investimentos alternativos de alta qualidade, antes restrito a investidores profissionais, de forma 100% online e regulada.
Em entrevista à BP Money, o CEO contou mais detalhes sobre sua carreira e sobre a Bloxs, avaliou o desempenho da empresa em 2020 e comentou suas expectativas para o futuro.
Confira a íntegra da entrevista:
Como você começou no mercado financeiro?
Iniciei minha carreira em 2003, em Salvador, numa empresa de agentes autônomos chamada FuturaInvest. A empresa se tornou uma distribuidora de títulos e valores imobiliários, e alguns anos depois foi vendida para a Azimut, um grupo de investimentos italiano. Acho que estou ficando velho nessa carreira.
O que é a Bloxs?
A Bloxs é uma fintech de investimentos alternativos. Isso significa que realizamos ofertas de oportunidades através de nossa plataforma, dando acesso a produtos com lastro na Economia Real a investidores comuns. Oferecemos investimentos em negócios como usinas de energia solar, fazendas de gado, florestas de eucalipto, entre outros. Essa classe de ativos sempre foi inacessível ao investidor comum, e é esse espaço que buscamos preencher.
Como foi o último ano para a Bloxs?
Em 2020, a despeito da pandemia, foi o ano em que colocamos o pé no acelerador. Nascemos em outubro de 2018 e até outubro de 2019 estávamos fazendo testes, validando nosso modelo de negócios para nos prepararmos para a aceleração. Após recebermos um aporte de um fundo de Venture Capital, passamos a buscar escalar nossa solução, que fechou o ano com R$ 30 milhões captados em cerca de 30 projetos.
Quais os planos da empresa para o futuro?
Não costumamos falar dos números futuros, preferimos realizar para depois comentar. Mas estamos muito animados com as perspectivas de um mercado de capitais mais democrático e acessível a empresas e investidores. Tecnologias como o blockchain, a inteligência artificial e a tokenização de ativos reais serão vetores desse processo.