Descabornização

Acelen forma joint venture para implantar parque solar de 161MW

Projeto terá capacidade para abater 128 mil toneladas de CO2 por ano e zerar emissões de escopo 2 da Refinaria de Mataripe - Foto: Divulgação / Acelen
Projeto terá capacidade para abater 128 mil toneladas de CO2 por ano e zerar emissões de escopo 2 da Refinaria de Mataripe - Foto: Divulgação / Acelen

A Acelen, que controla a Refinaria de Mataripe, na Região Metropolitana de Salvador, anunciou a formação de joint venture com a Perfin Infra Administração de Recursos e a Illian Energias Renováveis para investir em um projeto de energia solar. Além de atender a própria demanda de energia elétrica, com esse empreendimento, a empresa também avança em suas metas de descarbonização. A previsão é que o complexo solar comece a operar a partir do terceiro trimestre de 2025. 

O projeto será construído na cidade de João Dourado, no Semiárido baiano, região privilegiada pela irradiação solar e terá capacidade instalada de 161MW. Muito mais do que a geração de energia renovável e limpa e a oportunidade de abater a 128 mil toneladas de CO2 por ano e zerar emissões de escopo 2 da Refinaria de Mataripe. A construção do parque contribuirá ainda para o desenvolvimento socioeconômico da região com a criação de 530 oportunidades no mercado de trabalho.

Incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal, o complexo solar tem o aporte de cerca de R$530 milhões em investimentos, sendo R$ 418,5 milhões na modalidade de project finance non-recourse em dólar americano, contratado com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 

Para o CEO da Acelen, Luiz de Mendonça, o projeto reforça a visão da Acelen de acelerar com excelência na transição energética. “Reafirmamos nosso propósito desde que chegamos à Bahia, contribuindo com avanços significativos nas reduções de CO2, o que ganha ainda mais relevância com a implantação deste complexo solar”, ressalta Mendonça.

O investimento estratégico está atrelado a uma série de ações da agenda de transição energética adotadas pela Acelen, o que contribui para a redução e mitigação de emissões de gases de efeito estufa – GEE – da refinaria. A demanda de energia elétrica da refinaria, que é crescente com projetos de eletrificação, será atendida pelo contrato de energia incentivada na modalidade de autoprodução. A Acelen terá os créditos de carbono gerados pelo parque solar além da preferência na compra de energia, reforçando seu compromisso com a descarbonização.

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