Criação da comunidade internacional de GOWA visa promover a colaboração e a troca de conhecimentos entre os países membros
O Brasil, representado pelo Ministério de Minas e Energia, oficializou sua adesão à Aliança Global de Eólicas Offshore (Global Offshore Wind Alliance GOWA). O compromisso foi formalizado durante a Reunião Ministerial da GOWA, na COP28, em Dubai. União Europeia, Panamá e o estado da Califórnia, dos Estados Unidos, também ingressaram na Aliança nessa mesma ocasião.
Representando o governo federal, o secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento, Thiago Barral, assinou o termo e destacou que o Brasil reconhece a necessidade de acelerar a transição para uma matriz energética mais limpa.
“A energia eólica offshore se apresenta como parte do portfólio de soluções viáveis. A criação de uma comunidade internacional de boas práticas, proposta pela GOWA, é uma abordagem efetiva para promover a colaboração e a troca de conhecimentos entre seus membros”, afirmou Barral.
O Brasil é um líder global na descarbonização da matriz energética. Cerca de 90% da nossa eletricidade já é suprida com fontes limpas e renováveis. Os números da indústria eólica onshore no país impressionam. Atualmente o país possui mais de 26 GW de capacidade instalada, distribuídos em mais de 900 parques eólicos localizados em 12 Estados brasileiros. “Queremos que o potencial brasileiro de mais 700 GW de eólicas offshore produza energia limpa para o mundo”, pontuou.
“Vamos continuar investindo, prioritariamente, em energia limpa e renovável. Claro, sem nos distanciar da necessária segurança energética. O Brasil é, e será ainda mais, o celeiro de energias limpas e renováveis para o mundo. Com esse objetivo, tenho atuado pessoalmente na articulação junto ao Congresso Nacional Brasileiro. Aprovaremos, enfim, um marco legal para as eólicas offshore”, afirmou o ministro Alexandre Silveira. “Estamos derrubando as barreiras ao desenvolvimento dessa nova e promissora fronteira das energias renováveis no Brasil”, acrescentou.
Com as políticas públicas, o Brasil pode desenvolver novas tecnologias e, assim, estabelecer condições favoráveis para o desenvolvimento dos mais de 90 projetos eólicos offshore já anunciados para o país.