Ao superar a marca de 30% de eletricidade produzida a partir de fontes renováveis complementares, ou seja, eólica e solar, o Brasil alcançou o segundo lugar na produção global de energia eólica, sendo superado somente por China e União Europeia em 2023. O país também gerou 89% de sua eletricidade a partir de fontes renováveis, quase três vezes a média mundial. Os dados são do relatório do Think Thank global de energia Ember.
A China respondeu, segundo o relatório, por 51% da energia solar global e 60% da eólica. Se for considerada a energia nuclear, o mundo produziu 40% de sua eletricidade a partir de fontes de baixo carbono. O resultado foi que a intensidade de CO2 (dióxido de carbono) na produção de energia elétrica atingiu 12%, menor marca registrada desde 2007.
A matrizes complementares [eólica e solar] alcançaram rápida expansão no Brasil que, com 21% em 2023, está à frente na média regional na América Latina e Caribe, de 14%. O Brasil está atrás, entretanto, de Uruguai e Chile, que produzem 39% e 32%, respectivamente, de sua eletricidade a partir de fontes eólicas e solares.