O debate sobre hidrogênio verde já ultrapassou a barreira das grandes conferências diplomáticas. O assunto já é tratado com seriedade e frequência no interior da Bahia, como é o caso do município de Barra da Estiva, na região da Chamada Diamantina.
Na cidade, o tema passou a ser discutido em sala de aula pelos alunos do Colégio Estadual Nercy Duarte, que incluiu em sua grade curricular a pauta do hidrogênio verde e dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável do Pacto Global da ONU. O motivo é porque a cidade é sede de um dos maiores projetos híbridos de energia renovável do país, o Complexo Alfazema, desenvolvido pela empresa Quinto Energy, que tem cerca de 1,5 GW de capacidade instalada. Um mega projeto que vai produzir energia eólica e solar, a matéria prima para a produção de hidrogênio verde.
Recentemente os professores de Química da escola, José Paulo Rocha e Valéria Oliveira, organizaram um encontro com a presença do vice-presidente da Quinto Energy, o engenheiro Hugo Chang, que palestrou sobre hidrogênio, transição energética e contou um pouco mais sobre o projeto que a empresa desenvolve na região. “Aqui nesta região estamos desenvolvendo um projeto eólico e solar que vai trazer muito desenvolvimento. E nada melhor do que dialogar com os estudantes daqui sobre esse assunto. Para nós o maior legado que ficará com esse projeto é saber que a empresa está contribuindo com melhoria da qualidade de vida de tantas famílias sertanejas e que esta região vai ajudar o planeta a se descarbonizar”, diz o executivo Hugo Chang.
A intenção dos educadores é aquecer na cidade a discussão sobre o tema, uma vez que a região vai passar por uma verdadeira transformação a partir dos projetos eólicos e solares. “E a gente precisa que os nossos alunos conheçam o projeto dessas empresas, a exemplo da Quinto, que está desenvolvendo o projeto Alfazema. Eles precisam ser protagonistas desse assunto”, diz a professora Valéria.
“A gente quer que daqui da escola saiam futuros engenheiros, profissionais, empreendedores, para aproveitar esse momento que vamos viver a partir das energias renováveis”, completa o professor José Paulo Rocha.