A energia solar em residências no Brasil está avançando rapidamente e triplicou em dois anos, passando de 565 mil em outubro de 2021 para 1,7 milhão no mesmo período do ano passado. A potência instalada ficou próxima da capacidade da usina de Itaipu (14 GW), aumentando de 3,5 GW para 12 GW. Os dados do avanço da energia solar em residências foram disponibilizados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) e incluem módulos fotovoltaicos instalados em casas e edifícios de apartamentos, além da energia solar por assinatura. Desde janeiro até outubro de 2023, os investimentos injetados nessa modalidade de produção de energia aumentaram de R$ 44,3 bilhões para R$ 60,5 bilhões.
O aumento da adesão à energia solar em residências é atribuído a diversos fatores, incluindo a redução dos preços dos geradores fotovoltaicos nos últimos anos e a praticidade de se utilizar a luz solar como fonte de energia. O mercado atual conta com três alternativas básicas para incluir energia solar em residências: instalar equipamentos fotovoltaicos nos telhados, em uma propriedade rural aproveitando na casa da cidade ou comprar energia solar com auxílio da concessionária local, por meio de assinatura. Além disso, a energia solar por assinatura também dispensa a instalação de painéis solares no telhado do imóvel para geração de energia.
O aumento do consumo de energia solar nas residências está relacionado à alta da conta de energia, levando o consumidor a buscar alternativas que minimizem o impacto em seu orçamento. A energia solar por assinatura oferece um contrato fixo, previsível e imune às bandeiras tarifárias, proporcionando uma economia que pode chegar a 90%. Dados extraídos do mercado demonstram que o custo médio para instalar energia solar nas residências brasileiras fica em torno de R$ 14.720,00, considerando os equipamentos e a instalação.