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Energia limpa representa 60% do consumo em empresa de saneamento na BA

Ascom / Embasa
Ascom / Embasa

Até o próximo 1° de julho, 60% de todo o consumo de energia na Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) já será proveniente de fontes de energia limpa, como eólica e solar. No Dia Internacional do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, a empresa comemora este importante avanço na transição para a matriz energética limpa. A expectativa é que 100% do consumo de energia se dê a partir de fontes renováveis até 2026.

A Embasa também está em processo avançado de adequação das instalações eletromecânicas de mais de 800 sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário na capital e interior para receber a energia renovável. A partir de julho, a Enel, multinacional italiana do setor de energia limpa, vai entregar anualmente 350 gigawatts/hora de energia eólica e solar para os sistemas que operam em alta tensão. Estes sistemas de água e esgoto estão espalhados por 350 municípios da área de atuação da empresa, atendendo cerca de 10 milhões de pessoas.

A cadeia produtiva da Embasa alimentada por energia renovável promove uma economia com custo de energia elétrica da ordem dos R$ 100 milhões anualmente. “Nossa meta é, a partir de 2026, operar todos os nossos sistemas que recebem em alta tensão com energia eólica e solar e essa mudança de matriz energética começa agora. Essa mudança é uma virada de chave na eficiência operacional e ambiental nos nossos processos produtivos e está alinhada com o Objetivo de Desenvolvimento do Sustentável (ODS) 7 da ONU”, explica o presidente da Embasa, Leonardo Góes.

RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

O Programa de Energias Renováveis da Embasa alinhado ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número 7, estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para o estabelecimento de metas de transição para a matriz energética limpa, visando a prevalência do uso de energia renovável em relação a fontes não renováveis e poluidoras.

Para o diretor Técnico e de Planejamento da Embasa, Clécio Cruz, a transição de matriz energética integra uma série de ações de ESG (Environmental and Social Governance, ou seja, governança ambiental e social) em curso na empresa. “São medidas que contribuem para demonstrar o nível de comprometimento organizacional com a minimização dos impactos do negócio ao meio ambiente e suas devidas compensações. Ao optarmos por fontes de energia limpa, por exemplo, incentivamos um consumo mais racional dos recursos naturais, estratégia já reconhecida mundialmente como eficaz no combate às mudanças climáticas”, afirma.