Proposta foi oficializada publicamente na noite de domingo, 26 de novembro, e pode criar a terceira maior empresa de energia na Bolsa
Um comunicado oficial da Eneva (B3: ENEV3) movimentou o mercado de energia na noite de domingo (26). A companhia publicou o envio de uma proposta não-vinculante propondo a “fusão de iguais” com a Vibra Energia (B3: VBBR3). Juntas, as empresas somam valor de mercado de R$ 47 bilhões (R$ 20,7 bilhões da Eneva e R$ 25,88 bilhões da Vibra), podendo criar a maior plataforma de energia térmica e renovável do Brasil.
A proposta foi assinada pelo diretor-presidente da Vibra, Lino Cançado, juntamente com o presidente do Conselho de Administração da empresa, Henri Phillippe Reischtul. “Estamos entusiasmados com a possibilidade da combinação de negócios das duas companhias e convictos de que a Operação representa uma oportunidade ímpar de perenidade dos dois modelos de negócios, com ganhos significativos para todos os stakeholders da Vibra e da Eneva”, diz o documento, que prevê incorporação de ações ou o estabelecimento de outra estrutura de comum acordo pelas empresas que permita que o conjunto de acionistas passe a deter 50% do total de ações combinadas.
A Vibra reforçou na proposta, que tem validade de 15 dias, uma fusão sob “estrutura de governança robusta e equilibrada, com contribuições de lado a lado, de forma que a estrutura corporativa e administrativa da companhia combinada garanta a adequada integração das atividades” das companhias, a maximização das sinergias, a valorização dos colaboradores e o melhor aproveitamento das forças e dos talentos das companhias, resultando em uma empresa vitoriosa.
A junção das duas empresas resultaria na criação da maior distribuidora de combustíveis do país, bem como na maior plataforma de geração termelétrica, além de uma das maiores plataformas de renováveis. Juntas, as duas empresas se tornariam a terceira maior de energia na Bolsa, com crescimento de liquidez nas ações (projeção é de R$ 300 milhões por dia).