“O Brasil se tornou referência internacional de energia limpa e de geração de energia renovável. O governo do presidente Lula cumpriu de forma competente e rápida os três leilões de grandes linhas, que reforçam a integração da energia para o país inteiro, trazem segurança energética para o Sul e o Sudeste e viabilizam investimentos no setor”, disse o ministro Rui Costa (Casa Civil), ao discursar no Palácio do Planalto durante o ato de assinatura da Medida Provisória das Energias Renováveis e da Redução Tarifária, ocorrida na terça-feira (9). Ele afirmou que a transição energética está no eixo central de prioridades do governo federal.
A projeção de investimentos no setor de energias renováveis calculada pelo governo é de R$ 200 bilhões até 2028. “Um volume muito expressivo. Somando os projetos dos novos combustíveis, da biomassa e de outras gerações, o país alçará as melhores condições de produção de energia limpa no mundo”. A partir da medida provisória assinada pelo presidente Lula, a avaliação do ministro Rui Costa é que o mercado e os investidores darão fluxo aos projetos, visto que o Governo Federal realinha contratos em paralelo à expectativa de os investidores efetivarem seus projetos.
Grande parte dos projetos de energia eólica e solar no Brasil compõem a carteira do Novo PAC. O ministro da Casa Civil, responsável pelo programa, assinalou que a ativação destes projetos potencializará toda a cadeia produtiva, com forte geração de empregos. “Vamos gerar milhares de empregos em diversas regiões do país, desde a produção de cabos, de componentes elétricos, que acontecem no Sudeste do país, a aerogeradores, que ocorre hoje em estados do Nordeste”, assinalou.
Rui Costa apontou a medida provisória editada pelo presidente Lula como solução para que a população do Amapá não tenha aumento na tarifa de energia. “Na prestação de serviços públicos, especialmente energia, água e esgoto, temos de olhar não só a necessidade do presente, mas o reflexo para o futuro próximo, porque a conta chega. E o presidente Lula com esta decisão está ajudando a salvar o povo do Amapá de pagar 44% a mais de energia”.