O Governo do Estado já deu o primeiro passo para estabelecer um acordo de cooperação técnica com o Centro de Pesquisa e Tecnologia em Hidrogênio (CER-H2), da Universidade Politécnica da Catalunha, na Espanha. Na quarta-feira (28), o governador Jerônimo Rodrigues visitou o campus onde funciona o centro, em Barcelona, e, além de conhecer os equipamentos utilizados na pesquisa, iniciou as tratativas para a parceria entre a universidade e o governo baiano.
“Esse termo de cooperação que nos comprometemos a assinar vai garantir a troca de experiências e o intercâmbio de profissionais, como cientistas e técnicos, com a intenção de fazer a Bahia avançar na produção do hidrogênio verde. Sabemos que com o potencial do nosso estado e os conhecimentos que serão compartilhados podemos, tranquilamente, produzir os nossos fertilizantes”, pontuou Jerônimo Rodrigues.
Uma das linhas de estudos e experimentos dos pesquisadores espanhóis é para aplicação do hidrogênio verde para veículos. Eles estudam também alternativas para diminuição de custo na produção dessa fonte de energia limpa.
Além do governador, a primeira-dama do Estado, Tatiana Velloso; o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE), Ângelo Almeida; e o superintendente de Atração e Desenvolvimento de Negócios da SDE, Paulo Guimarães, participaram desta agenda. Uma delegação baiana do Senai/Cimatec, formada por Walter Pinheiro, relações corporativas e governamentais; Leone Andrade, diretor de Tecnologia e Inovação e reitor do Campus Integrado de Manufatura e Tecnologia; e José Luis Gonçalves de Almeida, gerente executivo e coordenador de programas também acompanhou o encontro.
O gerente executivo do Senai-Cimatec, José Luis Gonçalves de Almeida, destacou a participação da instituição na parceria. “Vamos colaborar na elaboração de uma estratégia sustentável de descarbonização. O Senai-Cimatec já tem feito trabalhos com o governo do estado da Bahia, dando toda a assistência técnica possível, na elaboração de projetos relacionados a energias limpas, processo de descarbonização, nas reações de redução de gás carbônico e outras ações”, disse.
Representantes do Consulado e Embaixada brasileiros na Espanha também acompanharam a visita. Os órgãos diplomáticos ficaram responsáveis pelas primeiras intermediações entre as organizações envolvidas no acordo.