
A Bolsa de Valores brasileira, a B3 (B3SA3), anunciou nesta terça-feira (22) que vai ampliar significativamente o uso de IA (inteligência artificial) em seus produtos e serviços ao longo de 2025. A iniciativa visa à adoção de sistemas autônomos capazes de executar tarefas de maneira independente.
Com o movimento, a B3 pretende elevar a produtividade interna da companhia e melhorar a experiência dos clientes. A empresa não divulgou o valor do investimento.
Diferentemente dos assistentes de IA, que respondem a comandos humanos baseando-se em informações disponíveis, os agentes de IA possuem autonomia para tomar decisões, interagir com o ambiente e buscar as melhores estratégias para atingir objetivos definidos.
Essa diferença faz com que os agentes sejam ferramentas poderosas para automatizar processos, integrar sistemas e reduzir drasticamente o tempo de execução de tarefas organizacionais.
A companhia já utiliza agentes em algumas áreas operacionais. Um exemplo é o Digital Coach, um agente de IA que atua no monitoramento das centrais de atendimento. Segundo o InfoMoney, ele analisa aspectos relacionados ao cliente, oferecendo insights para melhorar os processos internos da empresa.
Com B3, bolsa de Cingapura quer lançar futuros do real em 2025
A Bolsa de Cingapura está se unindo à B3 para lançar contratos futuros do real ainda em 2025, como informou a bolsa estrangeira no dia 10 de março. O objetivo é auxiliar investidores a gerir a exposição à moeda em negociações na Ásia.
Se houver aprovação regulatória, essa vai ser a primeira vez que a Bolsa de Cingapura lança contratos futuros de moedas de países emergentes fora da Ásia.
A investida é incentivada pelo aumento do interesse de investidores globais no mercado brasileiro e, consequentemente, o crescimento da necessidade de se proteger de riscos cambiais 24 horas por dia, intensificada pela escalada de tensões globais, tanto geopolíticas quanto comerciais.
O Brasil, que já é um dos principais exportadores de commodities, vai isentar tarifas de importação de produtos como o açúcar, café, milho e carne, dentro do pacote de medidas para reduzir os preços dos alimentos.