A startup de educação Eu Me Banco anunciou o lançamento dos Bionic’s, agentes de inteligência artificial desenvolvidos para atuar como facilitadores do aprendizado e da evolução profissional.
A tecnologia se baseia em algoritmos personalizados que adaptam o conteúdo e as recomendações conforme o perfil de cada usuário.
“Criar uma solução que vá além de respostas genéricas de chatbots foi nosso maior desafio”, explica Fábio Louzada, fundador da Eu Me Banco. “Os Bionic’s entendem o contexto de cada usuário, potencializam o aprendizado e aceleram a carreira de forma prática e mensurável.”
Inteligência artificial personalizada no aprendizado
A atuação dos Bionic’s tem início no campo educacional, onde os robôs de estudo analisam o desempenho dos alunos em tempo real.
A tecnologia emprega repetição espaçada, relatórios automatizados e sugestões de revisão com base nas lacunas de conhecimento identificadas. A proposta é aumentar a retenção de conteúdo de 30% para até 70%, segundo dados da própria empresa.
Cada aula ou módulo treinado gera um agente Bionic, que assume a tarefa de monitorar a evolução e propor novos ciclos de reforço. O objetivo, segundo Louzada, é que o aluno “mantenha uma curva de aprendizado constante sem depender de ações manuais”.
Mentoria digital baseada em dados de mercado
O Bionic Work analisa o perfil do usuário no LinkedIn, revisando desde o título profissional até recomendações.
O sistema entrega orientações específicas sobre marca pessoal, posicionamento e expansão de rede. Entretanto, o Bionic Track simula entrevistas técnicas e comportamentais com perguntas contextualizadas e oferece feedbacks objetivos.
“Nosso foco é transformar simulações em preparo real. Por isso, o Bionic Track oferece perguntas que vão além do superficial e trabalha a autogestão de forma orientada”, afirma Louzada.
IA aplicada ao mercado financeiro
A solução também contempla o universo das finanças. Sendo assim, o Bionic Eagle foi projetado para detectar oportunidades e ameaças em tempo real.
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Ele cruza dados de mercado e históricos de desempenho para sugerir caminhos baseados em cenários atualizados.
Além disso, outros agentes, como o Bionic Rocket e o Bionic Advisor, propõem simulações de desafios técnicos e fornecem análises sobre como o usuário reagiu, além de sugerirem melhorias práticas.
“O Bionic Advisor permite ao usuário parecer e ser mais técnico em decisões e falas de alta exigência. Isso é decisivo em contextos de negociação”, detalha Louzada.
Comparativo entre motores de IA
A plataforma também traz uma funcionalidade adicional: a comparação entre diferentes motores de IA como GPT-4.1, Claude e Gemini, permitindo que o usuário escolha o modelo com melhor desempenho para o seu objetivo.
A ideia é garantir transparência e liberdade de escolha, principalmente em tarefas que exigem precisão técnica.
Bionic’s: sete funções com foco na jornada profissional
Confira as sete categorias de agentes de IA lançadas pela Eu Me Banco:
- Bionic Eagle: detecta riscos e oportunidades no mercado financeiro.
- Bionic Blue: otimiza o tempo de estudo e aumenta a retenção de conteúdo.
- Bionic Work: auxilia em decisões profissionais com base em planejamento e análise.
- Bionic Track: simula entrevistas e fornece feedback técnico e comportamental.
- Bionic Rocket: desafia habilidades em contextos simulados com análise de desempenho.
- Bionic Advisor: melhora o conteúdo técnico das decisões e posicionamentos.
- Bionic Route: agente voltado para tomada de decisão em cenários complexos.
Em suma, a iniciativa marca mais uma etapa no movimento iniciado pela startup em 2019, quando propôs um modelo de capacitação conectado às exigências do mercado financeiro.
Dessa forma, agora, com o uso de inteligência artificial aplicada ao aprendizado e à performance, o foco é ampliar o impacto da formação prática e profissional.
