
O Reforma Casa Brasil, novo programa do governo Lula, reacendeu o debate sobre crédito para reforma em um momento em que muitos brasileiros tentam ajustar o orçamento para melhorar a casa, mas esbarram no custo alto dos materiais e nos juros ainda elevados.
O programa surge como alternativa para famílias que, nos últimos anos, ficaram sem acesso a linhas específicas para reforma, após a suspensão do antigo Construcard, da Caixa, em 2019.
A proposta do governo baseia-se em criar um mecanismo de financiamento voltado à compra de materiais de construção e à contratação de serviços, permitindo que obras domésticas saiam do papel sem recorrer a empréstimos tradicionais.
Reforma Casa Brasil: por que o crédito para reforma voltou ao debate
Para milhões de brasileiros, reformar virou um plano distante. A soma de cimento, azulejos, encanamento e mão de obra acaba pesando no orçamento. Além disso, a taxa de juros dos empréstimos convencionais segue elevada, o que dificulta qualquer decisão de curto prazo.
Nesse contexto, programas direcionados, como o Reforma Casa Brasil, tendem a ganhar espaço. O foco está na criação de uma linha mais acessível, com condições de pagamento que reduzam a barreira de entrada para pequenas e médias reformas.
Ainda que o acesso ao crédito seja retomado de forma mais estruturada, a preocupação com inadimplência permanece.
Linhas específicas podem estimular a execução de projetos necessários, mas também podem levar famílias a assumir dívidas acima da capacidade de pagamento. Assim, especialistas alertam que o consumidor deve avaliar o impacto das parcelas no orçamento antes de aderir ao novo modelo.