O G4 faturou R$ 315 milhões neste ano, o que representa um crescimento de 50% em relação a 2023, de acordo com informações da empresa divulgadas pelo “InfoMoney”. Do total, R$ 30 milhões foram alcançados em participações de private equity.
A receita é resultado do ecossistema de soluções da empresa, voltado ao empreendedor e baseado em educação com cursos de imersão; comunidades baseadas em clubes de negócios e networking; e softwares e ferramentas. Em seus cinco anos de existência, o G4 atendeu 55 mil clientes pagantes.
De acordo com o presidente do conselho do G4 Educação, Tallis Gomes, em entrevista ao “InfoMoney”, as empresas clientes dos programas de educação cresceram em média 122% mais que seus competidores locais em um ano.
Iniciativa de private equity da G4
A empresa criou, também, sua própria iniciativa de private equity, chamada de G4 Capital. A carteira do fundo atingiu R$ 30 milhões em 2024, com participação de empresas que procuravam investir no acesso à comunidade do G4 Educação.
Para entrar no G4 Capital, o empreendedor participa de um evento da empresa para apresentar sua didática. Se houver interesse da comunidade pela solução apresentada, ele pode se tornar um professor do G4 Educação e possivelmente oferecer seus serviços para os alunos, explicou Gomes ao “InfoMoney”.
Em algumas situações, o fundo pode fazer investimentos adicionais, para acelerar o crescimento do empreendedor. Este é o caso da plataforma Nalk, de inteligência de dados para vendas e marketing, que fechou parceria em junho e já recebeu um aporte de R$ 1,5 milhão.
A previsão é de que a Nalk, que teve um faturamento de R$ 3 milhões neste ano, quadruplique seus ganhos em 2025, uma vez que a startup deve atender 10% dos alunos da edtech, do G4.
O G4 mudou de gestão em setembro deste ano, em função da repercussão negativa de um comentário de Gomes nas redes sociais, considerado machista. Agora, a CEO Maria Isabel está no comando.