O MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) divulgou um relatório mostrando que 95% das empresas que investiram em IA (inteligência artificial) neste ano não registraram retorno na receita.
Os dados foram reunidos entre janeiro e junho de 2025, após entrevistas com mais de 150 líderes e executivos, incluindo CEOs e diretores de TI. A divulgação foi feita pela IstoÉ Dinheiro
Segundo, as companhias consultadas investiram entre US$ 30 e US$ 40 bilhões em IA generativa, mas apenas 2 dos 9 setores analisados mostraram mudanças estruturais significativas: tecnologia e telecomunicações.
Muita aderência e pouca mudança
Apesar de 80% das organizações adotarem ferramentas básicas, o levantamento apontou que, na maioria dos casos, elas só se mostraram úteis para aumentar o desempenho individual dos colaboradores, trazendo pouco impacto nos lucros.
A pesquisa afirma que o motivo da discrepância se dá por conta das limitações das ferramentas de IA generativa populares, como o ChatGPT, da OpenAI, e do Gemini, do Google.
Organizações que demonstram rentabilidade são as que desenvolvem sistemas flexíveis, que se integram ao fluxo de trabalho e aprendem com o feedback do usuário.
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Após a divulgação do relatório, ações caíram
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O CEO da OpenAI, Sam Altman, alertou investidores sobre uma possível ‘bolha da IA’. “Eu acredito que alguns investidores perderão muito dinheiro e eu não quero minimizar esse impacto. É uma droga”, disse ao jornal Financial Times.
Mercado de trabalho
A pesquisa do MIT também abordou uma das grandes preocupações do mundo corporativo moderno: o impacto na força de trabalho.
“Mais de 80% dos executivos ouvidos estão antecipando a redução do volume de contratações na área de tecnologia e mídia nos próximos 24 meses”, afirma o relatório.
No entanto, muitos ainda se preocupam com demissões em massa, os dados indicam que o cenário mais provável envolve o deslocamento de funções, além da necessidade de proficiência em IA para ser contratado.
