A Meta anunciou nesta quarta-feira (17) o Meta Ray-Ban Display, primeiros óculos inteligentes da empresa com tela integrada, durante a conferência anual Meta Connect. O produto foi apresentado custando US$ 799 e possui uma tela na lente direita.
Segundo o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, o óculos é um passo central na transformação de wearables em dispositivos capazes de substituir smartphones e servir de interface para a chamada “superinteligência”. O produto pode exibir mensagens de texto, chamadas de vídeo, instruções passo-a-passo em mapas e resultados visuais de consultas ao serviço de IA da Meta.
“A IA deve servir às pessoas, não ser apenas algo que fica em um data center, automatizando grandes partes da sociedade”, disse ele no palco da sede da Meta em Menlo Park, na Califórnia.
O controle do aparelho é feito através de uma pulseira que capta movimentos da mão, que Zuckerberg descreveu como “o primeiro dispositivo neural mainstream”. O produto será vendido a partir do fim do mês por US$ 799.
Grande aposta do CEO
Agora, Zuckerberg busca consolidar a Meta como líder em inteligência artificial. O movimento inclui a criação da Meta Superintelligence Lab, reestruturação de equipes e ofertas de bônus de até US$ 100 milhões para atrair pesquisadores de rivais como Google e OpenAI.
Apesar da grandiosa apresentação, a demonstração ao vivo expôs algumas pontas soltas. Zuckerberg não conseguiu atender uma chamada nos óculos feita pelo diretor de tecnologia Andrew Bosworth, atribuindo a falha ao Wi-Fi.
Outro modelo atualizado também da linha Ray-Ban, com melhorias de bateria e câmeras, também falhou ao responder comandos de voz durante o evento.