Ocasional

Americanas (AMER3) adia data para decisão sobre plano de RJ

Os debenturistas da 5ª e da 14ª emissão de debêntures da Americanas decidiram adiar a data

Os debenturistas da 5ª e da 14ª emissão de debêntures da Americanas (AMER3) decidiram adiar para 4 de dezembro a decisão sobre aprovação ou rejeição do plano de recuperação judicial da varejista.

A Americanas havia convocado assembleia geral de credores, em primeira convocação, para o dia 19 de dezembro de 2023 e, em segunda convocação, para o dia 22 de janeiro de 2024, para deliberação sobre o Plano de RJ.

Americanas (AMER3) se pronuncia sobre possível capitalização histórica

A Americanas (AMER3) se pronunciou em comunicado ao mercado na tarde de terça-feira (21) sobre as notícias de que a varejista estaria perto de receber a maior capitalização da história, avaliada em quase R$ 24 bilhões, segundo a coluna Painel S.A, do jornal Folha de S. Paulo.

A varejista informou que as negociações continuam, mas não é possível saber quando haverá um acordo fechado.

“Os termos finais do Plano de Recuperação Judicial, assim como de eventuais acordos de apoio ao Plano, entre companhia e seus principais credores financeiros, ainda se encontram em negociação, não sendo possível precisar se ou quando tais negociações serão concluídas”, afirmou a Americanas, destacando que manterá seus acionistas e o mercado informados sobre o desenvolvimento do tema. 

Americanas (AMER3) teve prejuízo líquido de R$ 12,9 bi em 2022

A Americanas, que enfrentou uma fraude bilionária, apresentou ao mercado em 16 de novembro seus resultados ajustados referentes aos anos de 2021 e 2022, após quatro adiamentos, e 11 meses após a divulgação de um dos maiores escândalos contábeis do Brasil.

A varejista revisou seu desempenho financeiro, alterando o lucro líquido de R$ 544 milhões registrado em 2021 para um prejuízo de R$ 6,237 bilhões. Além disso, a Americanas reportou um prejuízo de R$ 12,912 bilhões em 2022, indicando um aumento nas perdas de 104% em comparação com 2021.

Conforme indicado no relatório, o desempenho financeiro adverso é atribuído a um operacional fraco, despesas financeiras elevadas e lançamentos extraordinários.

A receita líquida consolidada alcançou o montante de R$ 25,8 bilhões no ano passado, destacando o varejo digital e físico como as principais unidades de negócio, representando aproximadamente 87% do total. Esse valor reflete um aumento de 14,6% em comparação com os R$ 22,521 bilhões reportados no ano anterior.

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