Ocasional

Avenue: Superintendência do Cade aprova negócio com Itaú (ITUB4)

Em julho deste ano, o banco anunciou a compra de 35% da Avenue

A Superintendência-Geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou, sem restrições, o negócio entre o Itaú Unibanco (ITUB4) e a Avenue Holding Cayman, conforme despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU) nesta quinta-feira (18). 

Em julho deste ano, o banco anunciou a compra de 35% da Avenue, corretora digital de valores mobiliários focada no mercado dos Estados Unidos, por R$ 493 milhões.

O acerto é um primeiro passo para, em dois anos, atingir o controle de 50,1% da companhia, avaliando a Avenue em R$ 1,2 bilhão.

Avenue tem R$ 6,4 bilhões sob custódia

Atualmente, a Avenue conta com mais de 229 mil clientes ativos, 492 mil contas habilitadas e, aproximadamente, R$ 6,4 bilhões sob custódia.

“Em linha com iniciativas já anunciadas, como a aquisição da Ideal Corretora e o lançamento da plataforma Íon, essa operação reforça a estratégia do Itaú Unibanco em estabelecer um ecossistema de investimentos que prioriza a satisfação do cliente, ao dispor produtos e serviços nos canais mais convenientes para cada perfil”, disse o Itaú em fato relevante enviado a CVM no mês passado. 

Aquisição é vantajosa para estratégia do Itaú, diz banco

Foram destacados também uma série de benefícios aos clientes após a aquisição da Avenue.

Entre eles, o Itaú ressaltou a expansão do acesso ao mercado de investimentos no exterior e à funcionalidade de abertura de conta internacional, a diversificação internacional de produtos e serviços, através de “uma experiência simples, ágil e de autosserviço” e o uso do “talento e expertise” dos reconhecidos profissionais da Avenue.

Ainda de acordo com o Itaú, os negócios exercidos pela Avenue atualmente seguirão acontecendo de forma secular ao banco, que, por sua vez, cederá aos seus clientes os serviços da norte-americana fora do Brasil.

A finalização da negociação entre Itaú Unibanco e Avenue agora depende da aprovação dos órgãos reguladores do mercado.

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