Não é novidade para ninguém que Beyoncé é um verdadeiro fenômeno do mundo musical. Toda vez que a cantora norte-americana lança um álbum ou sai em turnê o sucesso é garantido.
Porém, o talento da artista estaria causando um problema na economia da Europa. O economista-chefe do banco Danske Bank disse à CNN que o fato de a turnê mundial de Beyonce começar em Estocolmo, na Suécia, levou ao aumento de preços na região devido aos milhares de fãs internacionais que se deslocaram à região. Beyoncé inaugurou a turnê do álbum “Renaissance” em Estocolmo no mês passado.As iformações sã do portal Metrópoles, parceiro do BP Money.
Os shows esgotaram rapidamente porque, além de a Suécia ser a escolhida para iniciar a turnê, os ingressos foram mais baratos do que em outros lugares devido à cotação da moeda sueca.
O economista Michael Grahn calculou que a demanda gerada pelos fãs de Beyoncé foi responsável por dois terços dos aumentos de preço só no setor de hospitalidade no mês de maio.
A inflação na Suécia caiu menos do que o esperado em maio, e, para Grahn, o “efeito Beyoncé” causou impacto significativo.
“Definitivamente não é normal”, disse Grahn. “As estrelas vêm aqui o tempo todo, [mas] raramente vemos efeitos como este.”
BCE mantém ritmo e eleva juros em 25 pontos-base
O BCE (Banco Central Europeu) decidiu manter o ritmo de aperto de sua política monetária, nesta quinta-feira (15), aumentando suas taxas de juros em 25 pontos-base. A taxa de refinanciamento subiu de 3,75% para 4,0%, a taxa sobre depósitos subiu de 3,25% para 3,50%, e a taxa sobre empréstimos marginais subiu de 4,0% para 4,25%. Essa foi a oitava alta consecutiva de juros do BCE, conforme o previsto pelos analistas.
O Comitê do Banco Central Europeu afirmou que, apesar do recuo da inflação, prevê que ela permanecerá elevada por um período prolongado. A decisão de aumento das taxas de juros foi atribuída às pressões de preços subjacentes, que ainda estão fortes, embora haja sinais hesitantes de desaceleração em alguns dados.
O corpo técnico do BCE revisou para cima suas projeções de inflação, excluindo energia e alimentos, para este ano e o próximo, devido a surpresas de alta anteriores e ao impacto do mercado de trabalho robusto na velocidade da desinflação.
Eles agora veem o núcleo atingindo 5,1% em 2023, antes de cair para 3,0% em 2024 e 2,3% em 2025. Espera que a inflação média seja de 5,4% em 2023, 3,0% em 2024 e 2,2% em 2025.