Ocasional

BNDES: Lucro contábil de R$ 4,9 bi no 3T23, puxado por dividendos da Petrobras (PETR4)

Patrimônio líquido subiu 12,7% entre dezembro de 2022 e setembro de 2023, para R$ 148 bi

O diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Alexandre Abreu, observou que a baixa inadimplência persistiu no terceiro trimestre do ano (3T23), mantendo-se estável em 0,01%, o mesmo índice registrado em 30 de junho. 

Esse valor é inferior aos 0,13% registrados em 31 de dezembro de 2022. Abreu ressaltou que o lucro contábil do banco atingiu R$ 4,9 bilhões, impulsionado pelos dividendos pagos pela Petrobras (PETR3, PETR4).

Segundo Abreu, o Índice de Basileia permaneceu em uma posição favorável, alcançando 34,4% em junho de 2023, superando os 10,5% requeridos pelo Banco Central.

Quanto ao Retorno sobre o Patrimônio (ROE), Abreu comunicou que no terceiro trimestre ocorreu um aumento de 0,8 pontos percentuais, elevando-se para 8,7%.

“O banco aumentou o resultado recorrente na atividade principal, que é o crédito”, disse Abreu durante apresentação do resultado do BNDES no terceiro trimestre em São Paulo.

Por fim, o executivo ressaltou também que o patrimônio líquido experimentou um aumento de 12,7% de dezembro de 2022 a setembro de 2023, alcançando R$ 148 bilhões. Além disso, a carteira de participações apresentou uma valorização de 14% durante os primeiros nove meses do ano.

Petrobras (PETR4): Ministro de Minas e Energia cobra redução de preços dos combustíveis

Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, pressionou a Petrobras (PETR3; PETR4), nesta sexta-feira (17), a reduzir os preços dos combustíveis, especialmente do diesel. Silveira afirmou que já antecipava uma posição da estatal nesse sentido, considerando o último ajuste de preços ocorrido há mais de 30 dias.

Em uma entrevista à GloboNews, Silveira, expressou a visão de uma “possibilidade real” de redução nos preços do diesel, na faixa de 32 a 42 centavos por litro, e da gasolina, com uma estimativa de 10 a 12 centavos por litro. Ele fundamentou essa perspectiva na queda dos preços do petróleo Brent e desde o último reajuste divulgado pela Petrobras.

“Eu fiz essa manifestação ao ministro da Casa Civil, eu acho que é importante, respeitando a governança da Petrobras, respeitando a sua natureza jurídica, mas já está na hora de puxarmos de novo a orelha da Petrobras”, afirmou.

O ministro destacou que a consecução da meta inflacionária do país seria crucial mediante uma diminuição nos valores dos combustíveis.

“Se nós tivermos a redução, que é possível fazer sem nenhum prejuízo à Petrobras, nenhum prejuízo ao preço que ela se propôs a exercer, estou dizendo que ela está acima do preço de competitividade interna… ela contribui com a meta inflacionária”, finalizou o ministro.