Uma explosão em um dos polos petroquímicos da Braskem (BRKM5) terminou gerando um incêndio no local, situado na região do ABC paulista, nesta quinta-feira (22). De acordo com a companhia, as chamas tiveram início em um tanque que estava em manutenção. A brigada de emergência, o corpo de bombeiros e outros órgãos técnicos foram acionados.
“Informamos que hoje (22/06), por volta das 9h, no Polo Petroquímico do Grande ABC – SP houve um incêndio em um tanque que estava em manutenção. Imediatamente, a brigada de emergência da empresa foi acionada, juntamente com viaturas do Corpo de Bombeiros local, que estão controlando o foco do incêndio”, diz o comunicado da Braskem.
Veja vídeo:
?URGENTE?
Explosão em caldeira da Braskem, empresa do Polo Petroquímico Capuava/ABC Paulista. Bombeiros, polícia e helicópteros no local. Relatos de feridos, uma pessoa em estado grave foi transportada de helicóptero a hospital + próximo.
Seguimos em busca de + informações. pic.twitter.com/sdhtxNMSv7
— Alessandro Guedes ??? (@AlessandroGuede) June 22, 2023
Braskem (BRKM5): Irmãos Batista planejam oferta por petroquímica
A Braskem (BRKM5) deve receber mais uma proposta por participação na petroquímica. Tratam-se dos irmãos Batista, donos da JBS (JBSS3), que já articulam com bancos para realizar sua proposta no páreo.
A J&F, holding da JBS, teria que vincular uma proposta atrativa, já considerando que a Unipar (UNIP6) e a Empresa de Petróleo de Adnoc (ADNOC) fizeram propostas diferentes para comprar fatias da empresa.
O interesse da J&F na petroquímica foi manifestado em meados de 2022 como uma oportunidade de diversificar os negócios da família Batista. Essa estratégia foi considerada levando em conta que a JBS já atingiu uma relevância significativa e tem menos margem para crescer além do seu tamanho atual. Portanto, a entrada no setor petroquímico seria uma forma de explorar novas oportunidades e expandir as atividades da J&F.
Além disso, Bradesco (BBDC4), Itaú Unibanco (ITUB4), Santander (SANB11), Banco do Brasil (BBAS3) e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) têm o objetivo de reaver o máximo possível dos cerca de R$ 15 bilhões que a Nonovor, antiga Odebrecht e acionista minoritária da Braskem, deve a essas instituições financeiras. A dívida existente motivou os bancos a buscar medidas para recuperar esses valores pendentes.