Pode escapar

China: ex-presidente de BC é condenado à morte

A penalidade do ex-presidente inclui um período de suspensão de dois anos e o confisco de todos os seus ativos.

China
Foto: Unsplash / China

A China impôs uma pena de morte com possibilidade de suspensão ao ex-presidente do Banco da China, Liu Liange, por corrupção, marcando uma intensificação na fiscalização sobre o setor financeiro de US$ 66 trilhões do país. A informação foi divulgada nesta terça-feira (26) pela emissora estatal China Central Television.

A penalidade de Liu inclui um período de suspensão de dois anos e o confisco de todos os seus ativos. A sentença significa que ele pode ser poupado da execução caso se comporte durante esse período.

Liu foi um dos banqueiros mais seniores a ser alvo da ampla repressão à corrupção no setor financeiro, desencadeada pelo presidente Xi Jinping no final de 2021. Sua sentença seguiu a de pelo menos outros dois altos funcionários financeiros em 2024, à medida que Xi avança com sua campanha.

Liu foi investigado em março de 2023. Agora, ele é considerado culpado de ter aceitado mais de 121 milhões de yuans (US$ 17 milhões) em subornos e de ter facilitado ilegalmente a concessão de 3,3 bilhões de yuans em empréstimos, de acordo com o relatório. A informação foi coletada pelo “InfoMoney“.

Trump: anúncio de tarifas é teste para disposição de negociação da China

A ameaça do presidente eleito dos EUADonald Trump, feita em sua rede Truth Social na segunda-feira (26), foi apresentada como retaliação ao que ele classificou como falha da China em impedir que “drogas entrem em nosso país, principalmente através do México”. No entanto, a publicação não deixou claro se o nível tarifário de 10% seria uma taxa adicional ao aviso anterior de 60% ou se representava uma redução.

“Este é um teste inicial da disposição de Xi Jinping em negociar com o novo governo Trump”, comentou Neil Thomas, especialista em política chinesa do Centro de Análise da China do Asia Society Policy Institute, conforme divulgado pelo Valor Econômico. “Concordar com as demandas de Trump poderia evitar uma tarifa dolorosa, mas isso pode encorajá-lo a impor mais tarifas para tentar extrair novas concessões.”

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile