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China: smartwatch vira aparelho médico e conta fica para plano de saúde

Após o lançamento do novo Watch D2, da Huawei, os compradores perceberam que poderiam cobrá-lo de seu seguro-saúde

Foto: Reprodução
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Em meio à redução dos gastos dos consumidores na China, a Huawei Technologies encontrou uma forma peculiar de elevar as vendas de seus mais novos relógios inteligentes: registrá-los como aparelhos médicos.

Em novembro, após o lançamento do novo Watch D2, da Huawei, os compradores perceberam que poderiam cobrá-lo de seu seguro-saúde em vez de pagá-lo do próprio bolso. Desde então, o relógio ficou tão popular nas farmácias chinesas que algumas têm exigido dos clientes que façam encomendas antecipadas, enquanto outras viram seu estoque esgotar-se em pouco tempo, segundo relatos na imprensa e nas plataformas de relacionamento social online.

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Na plataforma Xiaohongshu, os usuários compartilham dicas sobre como a função de monitoramento de pressão arterial do relógio possibilita que ele seja registrado como um dispositivo médico e, assim, pago com o dinheiro depositado na conta individual de cada pessoa aberta pelo seguro médico público, seja de forma integral ou parcial, dependendo das regras de cada cidade. As informações são do “Valor”.

O truque possibilita que as pessoas usem suas contas pessoais quase como um cupom de desconto ou código promocional para adquirir o aparelho. Isso tem ajudado a impulsionar as vendas do relógio, em um momento em que o governo tenta revitalizar o consumo, enquanto a crise imobiliária e as tensões no comércio exterior impactam o crescimento econômico.

Apple (AAPL34) fecha parceria com Alibaba para serviços de IA na China

As ações da Apple (AAPL34) saltaram nesta terça-feira (11) após a divulgação da notícia de que a companhia firmou uma parceria com a gigante do comércio eletrônico Alibaba, com foco em levar serviços de IA (inteligência artificial) aos seus dispositivos na China.

A Apple (AAPL34) e a Alibaba já submeteram à aprovação do órgão regulador do ciberespaço chinês os recursos de IA que desenvolveram em conjunto, conforme revelou o portal “The Information”.

A companhia havia trabalhado anteriormente com a Baidu, mas ficou insatisfeita com os modelos desenvolvidos pela gigante chinesa de buscas para o “Apple Intelligence” (serviços de IA da Apple). A Apple também considerou utilizar modelos de IA da Tencent, DeepSeek e ByteDance, mas optou pelo Alibaba.