Copa do Mundo deve gerar US$ 35 bi em apostas, diz Barclays

O número representa um salto de 65% em relação a Copa do Mundo de 2018 na Rússia

A Copa do Mundo no Catar deve gerar US$ 35 bilhões em apostas, segundo levantamento realizado pelo Barclays. O número representa um salto de 65% em relação ao torneio de 2018 na Rússia, apontando para um crescimento do interesse em jogos de azar online pós-pandemia. 

O volume de apostas , além da Copa do Mundo, também é impulsionado por partidas disputadas em horários nobres para a Europa durante meses frios, quando menos pessoas estão de férias em comparação com torneios anteriores realizados durante o verão do hemisfério norte, disseram em nota analistas do banco, incluindo James Rowland Clark.

Isso dá um impulso extra ao setor de apostas, que também se beneficiou do crescimento observado durante os lockdowns, disseram. Até agora, os resultados dos jogos no Catar têm sido “marginalmente favoráveis ao operador”, disse o banco.

O torneio deste ano é o primeiro evento esportivo global desde o fim das restrições às apostas esportivas nos EUA, de acordo com a Bloomberg Intelligence, que prevê US$ 1,7 bilhão em apostas norte-americanas, embora isso seja apenas uma fração dos US$ 7,6 bilhões apostados no Super Bowl e US$ 3,1 bilhões no March Madness do basquete universitário americano, segundo o analista Brian Egger. 

De acordo com o Barclays, que citou dados da empresa de inteligência de apostas H2 Gambling Capital, os clientes de casas de apostas licenciadas apostarão cerca de US$ 400 milhões em cada partida da fase de grupos desta Copa do Mundo, cerca de US$ 1 bilhão por jogo eliminatório e até US$ 2,5 bilhões na final. Entretanto, analistas alertaram que a crise do custo de vida e a chegada do natal podem pressionar as carteiras de apostas dos clientes.

Apostas: Copa do Mundo e a oportunidade de ganhar dinheiro

Estima-se que haja cerca de 450 sites de apostas esportivas ativos no país atualmente, movimentando juntos valores na casa dos R$ 10 bilhões ao ano. Para Júnior Farias, CEO da Pixbet, a principal competição de futebol será uma oportunidade para solidificar as operações. 

“Definitivamente, o mercado brasileiro cresceu muito nos últimos 18 meses e está criando e contribuindo para a evolução da indústria de jogos no país. A Copa do Mundo apresenta uma oportunidade muito interessante para as operadoras nacionais fazerem aquisições e solidificarem as operações, assim como o próprio mercado. Muito dinheiro foi gasto para este evento, como já era de ser esperado, e também aqui do nosso lado com a Pixbet propondo algumas coisas legais”, afirmou Farias em entrevista ao BP Money. 

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