O golpista britânico, Stephen Evans, que roubou cerca de R$ 25 milhões, foi encontrado morto por policiais em sua casa em Kendal, na Inglaterra. A causa da morte do homem de 38 anos não foi divulgada pelas autoridades.
Conhecido como “Lobo de Old Hall Street”, o golpista trabalhava em uma instituição de caridade. O apelido faz referência ao distrito comercial onde montou um falso escritório na cidade de Liverpool.
Em 2014, Evans foi condenado a cinco anos de prisão depois de ser pego tentando se passar por um consultor financeiro. Clientes enviavam dinheiro para, supostamente, serem investidos. No entanto, apenas sustentavam uma vida de luxo ao britânico.
Evans usou toda a fortuna para adquirir carros luxuosos das marcas Lamborghini, Porsche, BMW e Mercedes, iates, joias e até mesmo um cavalo de corrida.
Antes de virar golpista, Evans trabalhou na Bolsa
Antes de se envolver com golpes milionários, Evans ganhou dinheiro como corretor da bolsa e consultor financeiro entre 2007 e 2010. Após ser questionado por um de seus investidores neste período, ele buscou um novo investidor que lhe confiou R$ 21 milhões, mas acabou não recebendo nada de volta.
Ao deixar a prisão em 2019, ele assumiu um emprego de meio período em uma instituição de caridade local chamada Bendrigg Trust.
“Magnata dos Bitcoins” aplica golpe de R$ 30 milhões e desaparece
Thiago da Silva Rocha criou um personagem de trader de sucesso e aplicou um golpe estimado em R$ 30 milhões em mais de 20 vítimas. O “Magnata dos Bitcoins” ostentava uma vida luxuosa regada a noitadas em boates sofisticadas com bebidas importadas, carrões superesportivos e viagens para lugares paradisíacos.
A Polícia Civil do Distrito Federal apura o caso do Magnata dos Bitcoins, que é natural do Acre, mas desembarcou em Brasília com objetivo de fazer fortuna, segundo o Portal “Metrópoles”, parceiro do BP Money.
O estelionatário passou a frequentar eventos organizados pela alta sociedade da capital da República e passou a fazer amizade com profissionais de sucesso, como médicos, advogados, empresários e servidores públicos federais do Executivo, Legislativo e Judiciário.
Muitos clientes do golpista suspeitam de que ele tenha usado uma espécie de pirâmide financeira para alimentar o negócio fraudulento, pagando os dividendos de clientes antigos com o dinheiro de novas pessoas captadas para o negócio. Após as muitas desconfianças, Thiago nunca mais foi visto ou encontrado pelas vítimas.